Vinte e Alguma Coisa

Amor não é a resposta, trabalho também não é.... A verdade é tão incompreensível que dói... Mas eu continuo me divertindo e acho que essa é a chave.. Tenho vinte e poucos e continuarei sendo a mesma coisa....

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Ultimamente os fins-de-semana andam me cansando mais que os dias úteis...

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Sobre derivadas parciais e suas aplicações

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Quando alguém pergunta ao professor de cálculo III , sobre derivadas parciais:
- Onde vamos aplicar elas?
E que ele responde:
- Em vários teoremas das ciências básicas. Tipo o potencial.
Tenho certeza plena e absoluta que a pessoa queria uma aplicação mais "enxergável" a olho humano!

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Foi decretado:
a partir de hoje, este é um blog que responde aos comentários!

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Aquela vontade....

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Acordei pensando em gravar um cd para minha mãe. Não sei bem ao certo sobre que música gravar, é difícil achar canções que a agradem, ao longo dos meus vinte e alguns anos, só tenho certeza de que ela gosta de Chico Buarque. Mas mesmo ele, não é unanimidade: ela sempre deixa claro que não gosta de todas as suas músicas. Daí, já o descarto logo.
Sei também que ela sente uma paixonite por piano, mas não suporta aqueles cds "as mais belas melodias no Piano",e isso também já restringe muito minha área de pesquisa. Aliás, deixa o meu campo de pesquisa quase nulo...
Pensei também em ligar para ela, e perguntar que música ela está escutando atualmente. Mas desconfio da resposta: "Tô ouvindo rádio América, só de vez em quando é que escuto um desses cds que você deixou por aqui." A consequência dessa resposta é que volto ao ponto de partida. E cada vez parece que será mais difícil completar minha missão...

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Sábado, seis e quarenta da manhã, com os cabelos molhados, tênis frouxos, mochila nas costas e caderno nas mãos, já estando atrasada, a garota corre para o ponto de ônibus. Tem aula, não pode perder aquela condução. O próximo acarretará em um atraso de mais de uma hora. Então, segura a mochila, apoia o cardeno e corre. Corre como se todo o dia dependesse daqueles segundos...
Alcança o ponto, o ônibus está arancando, dá sinal,o motorista espera, um passo em falso, e a garota se vê no chão. Não sabe como foi o tombo, não sabe se quer se foi um tombo. Recolhe a mochila, o caderno, guarda a vergonha no bolso, pega o cartão de passagem, atravessa a roleta e com o olhar fixo no fundo do veículo, senta-se em um dos bancos. Hora de conferir os estragos.
Uma parte da calça está coberta de poeira, os joelhos estão doloridos, a mochila tem pintas de sague! Assusta-se, de onde vem? Olha para a palma das mãos: sente o calor delas, e junto aos arranhados, vê o sangue misturado à poeira do cascalho. Não era um cortinho bobo, pelo gelo nas pontas dos dedos percebeu que esse trauma, ocuparia todo seu dia.
Ficou irritada por não ter nenhum material de primeiro socorros na bolsa. Não havia se quer um lenço de papel. Teve que suportar o misto de sangue, poeira, irritação e dor até a faculdade.

Desceu do ônibus, trovejando xingamentos e pensando em como poderia escrever, dirigiu-se para enfermaria. Ainda com o pensamento no decorrer do dia, pensava no combinado: depois da aula de física, iam fazer uma super revisão para a prova de cálculo da segunda. E, ainda buscando uma solução para suportar escrever, deu com a porta da enfermaria fechada. Aparentemente, não abre aos sábados. Suspirou e desceu as escadas rumo ao laboratório. Só que ela sabia que não conseguiria entrar com as mãos sangrando. Passou no banheiro, que não tinha cheiro de maquiagem, molhou as mãos. Teve que ser resistente para não gritar: o choque gélido parecia que ia descarregar todas as suas energias e joga-la no chão. Com uma força sobrenatural, esfregou o local, enrolou em uma toalha de papel, e foi para sua alua. Local do qual teve que se ausentar de 10 em 10 minutos até o sangramento parar.
Na hora combinada da revisão, não sabe de onde, nem como consegui ter forças para anotar apontamentos e resolver questões. Só tem pleno conhecimento de que conseguiu encher quatro folhas com sua letra minúscula e seus números imperfeitos. Relembrando os acontecimentos do sábado, e olhando para os cortes e o roxo das mãos, sabe que não falhará na prova de hoje: afinal, sangrou por ela.

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Uma das coisas que mais me impressiona na faculdade é o cheiro do banheiro feminino: Maquiagem cara!
Mesmo estando nós em uma estatística de uma pra cada 102.

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Gênio e desejos infatis

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Passei a tarde de ontem assistindo desenhos animados com minha priminha mais nova: histórias de princesas, palácios, fadas e gênios. Todos aqueles desejos que já sabemos de cor e salteado, mas insistimos e revê-los. E ainda por cima, gostamos das histórias outra vez.
E como sempre, minha priminha conseguiu me incluir em grandes discussões filosóficas: "Existe príncipe encantado? A gente ia gostar de morar em um palácio? Voar é legal...", dentre outras. Mas a que mais me chamou atenção foi a seguinte: "Quais seriam seus três pedidos pro Gênio?".
Ao longo dos meus vinte e alguns anos, nunca conseguir encontrar uma resposta que preenchesse satisfatoriamente essa questão. Vá variei entre n desejos, indo desde balas e sorvetes, até um curso avançado de leitura de mentes. Só que nada, absolutamente nada, em que eu pensasse, confortava minha ânsia de gastar bem meus desejos.
Com essa velha e conhecida ânsia, respondi pra minha priminha: "eu ia pedir um cavalo, uma casa e um queijo". Ela ficou indignada, disse que eu estava desperdiçando meus desejos, e que se fosse ela, ia pedir um monte de brinquedos, um parque de diversões só pra ela, e por último, pedira mais três desejos. E sempre, a cada dois desejos, o terceiro dela, seria ter direito a mais três desejos. Eu, pasma com tamanha esperteza, apresentei-lhe os parabéns e deixei que a conversa morresse...
Mas não fiquei satisfeita de ainda não ter uma resposta para os três desejos. Então, venho pensado nisso, confesso que nem dormi direito. E no calar da madrugada, cheguei aos seguintes pedidos:
1- Ter sempre no bolso, o necessário para pagar o que consumisse;
2- Se eu me perdesse em um lugar deseserto, conseguisse ter sempre água, comida e um colchão;
3- Que as pessoas ao meu redor estivessem felizes e bem-humoradas.
E, pela primeira vez, gostei dos meu três pedidos.

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Sobre dores de cabeça e uma visão obstruida

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Movida por todo entusiasmo do Bernadinho, adotei um ritmo puxado de estudos essa semana. Estiquei minha corda além do meu limite suportado. Virei duas noites e acordei e nas outras três coloquei-me de pé as cinco da matina. Tudo em função da filosofia: "Quanto mais você suar nos treinamentos menos sangrará nos campos de batalha".
Consegui estudar todo o conteúdo já visto na tal da física computacional, teminei a imensa lista de exercícios... enfim, estava prontra para a prova de logo mais.
Esperem: vocês leram estava? Eu digitei estava? Sim, senhores, estamos em gozo de nossos sentidos sim. Abateu-me a pouco, uma terrivel dor de cabeça, e, em consequência, já não recordo de mais nada sobre a benditinha disciplina, nem dos ensimantendos do tal Bernadinho. E agora?

Pânico!! É o que está tomando conta do meu ser, já tentei comer chocolate, tomar café, coca-cola, tudo que me dizem que nos torna alerta. Mas nada funciona....

Que visão é essa de que o esforço exaustivo leva à perfeição? Sr. Bernado, em que página do seu livro está o antídoto? Preciso de uma extra dose!

Talvez esse fato me ensine que nem sempre é possível transformar suor em ouro.

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Fómula

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O esforço para se passar em cálculo III
e em Física Computacional é
inversamente proporcional às noites de sono
e a constante fim-de-semana deve ser nula!

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Vocês iam sair mais tarde, por causa disso, levantou cedo, arrumou-se, colocou o perfume comprado no último fim de semana para essa ocasião, escolheu um filme... enfim, tomou todas as providencias para que desse tudo certo.
Daí, hoje, pela manhã, você recebe um telefonema, informando que ele não irá.
E o que fazer com todo esforço empregado nisso?

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Fatos...

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Li, outro dia, uma pesquisa sobre o que as pessoas esperam descobrir quando lêem seus diários antigos, esperam encontrar fatos sobre o seu antigo cotidiano. Mas o que mais encontram são apontamentos sobre como se sentiram e tal situação.
Sei que evitar escrever sobre sentimentos é inevitável, mas, a partir de agora, adotarei a medida de escrever sobre os fatos que estão acionando minha vida. Eis alguns:


* A aula de ética pode se tornar bem mais chata do que o esperado.

*Estou apanhando do Pascal como uma criaça apanha do fortão da escola. E nem sei quando começar a reagir.

*Tenho que fazer um trabalho sobre os índices de assaltos em BH. Alguém sugere algum material?

*Terminei de ler um livro sobre o futuro da vida digital: o autor 'viaja' tanto que sega a propor paredes com circuitos, tipo aqueles filmes de ficção científica. Aliás, por que esse nome ficção científica?

*Descobri que preciso reservar mais recursos para adquirir apostilas para a faculdade. Esse semestre estão consumindo todo meu patrimônio livre.

*Durmo cada vez mais tarde e acordo cada vez mais cedo.

*Preciso iniciar uma rotina de atividades física

*Começo a considerar a possibilidade de usar creme dentais para dentes sensíveis

*Sinto falto do beijo de um certo par de olhos azuis

*Tenho um relatório de estágio na gaveta, que precisa ser carimbado e não tenho motivação para pedir tal carimbo.

* Comecei uma rotina de diminuir consumo de roupas

* Meu emprego não me satisfaz mais, seja lá qual for o significado de satisfação.

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Acabei de recebei o resultado do meu relatório de estágio. Relatório esse de saudosos dois anos passados. Demorei um tempinho para abrir e olhar a minha avaliação de desempenho feito pelo meu chefe (que ainda é o mesmo de hoje em dia). Abri, olhei e fechei.
Agora estou aqui tentando descobrir o que significa ser 'bom', em todos os critérios avaliados. Logo eu que era uma 'ótima' aluna.....

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