Vinte e Alguma Coisa

Amor não é a resposta, trabalho também não é.... A verdade é tão incompreensível que dói... Mas eu continuo me divertindo e acho que essa é a chave.. Tenho vinte e poucos e continuarei sendo a mesma coisa....

Eis que é chegada a hora de dizer adeus

Esse blog nasceu da ideia de passar minha década de vinte anotando pensamentos aleatórios na web. Infelizmente, ou felizmente, o tempo passa e minha década de vinte está se findando. Hoje entro em definitivo, como diria o Galvão Bueno, na nova década.

Ainda estou a pensar se terei um novo blog para me acompanhar por mais essa fase da vida, provavelmente terei, mais ainda estou estudando coisas para monta-lo de modo a me deixar mais motivada a postar com mais frequência.

Olhando para os meus nove dos vinte anos posso dizer que amadureci muito. E creio que o período de choque mesmo, o que me jogou fora da zona de conforto foi o 29. Esse ano que passou foi meu ano de rever conceitos, criar novos valores, começar a limpar o vidro da janela para não ver mais sujeira na minha própria alma e culpar os outros por manterem um mundo sujo. Foi o ano de aprender que temos e muito um nome a zelar e que por mais que você não se importe com as coisas, as tais coisas refletem em você. Então comece a se importar  enquanto ainda dá tempo de mudar.

Saio dos vinte com uma pós, uma faculdade, emprego,  superando o "não me importo com o trabalho, com carteira de motorista, carro, fazendo exercício físico, tentando me alimentar melhor, lendo bem menos do que gostaria, com uma mão de excelentes amigos, menos preocupada em concordar com o mundo, nada preocupada com o que pensam de mim, tentando retornar minha rotina de escritora de contos, usando óculos, filtro solar, salto, maquiagem, tendo voado de avião mas poucas viagens na bagagem, gostando de vinho seco, música sertaneja de raiz, tentando aprender mais sobre religião, ainda fã de pop americano e claro: tester, não mais viciada em halls, e  ainda apaixonada por literatura.  
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TI


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ainda respirando

Sim senhores, esse blog ainda respira.
Passou sim por tempos tendo que usar máquina de oxigênio, onde não haviam mais postagens e nem vontade de passar por aqui.
Penso que hoje ele recebeu alta da uti, ainda tá estranhando tudo e todos, não se lembra das pessoas ao seu redor, mas vai acabar por se recuperar...
Tentamos, assim, seguir com as postagens.

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Tarde de domingo

A mãe: dorme.
O Enzo: dorme.
E você estuda...
Vida cruel!!

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Nada como um sábado

Nada como sábado em família:
Sua mãe assa pães de cebola, você lê quadrinhos do Calvin e Haroldo e sua irmã, ora sim, ora também, interrompe vocês duas contando detalhes do carro novo dela que ela tira do manual que está lendo desde de cinco da tarde...

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Viola minha viola

A ideia original era que o próximo post seria sobre Scrum master. Mas, porém, contudo, todavia, decidi mudar. Estava eu na leitura diária de notícias pós almoço quando me deparo com a seguinte:

Pá de cal sobre duas atrações :Presidente da TV Cultura diz que, com morte de apresentadores, “Viola Minha Viola” e “Provocações” chegam ao fim 

Como diria aquela música: "Levou um susto que lhe abriu aboca" (E.C.T. - Nando Reis)e deciciu que tinha que vir aqui lamentar publicamente.

O programa, Viola minha viola, como o próprio nome sugere é focado em música caipira brasileira. Música caipira?? Jura, Maíra? Você gosta mesmo?  Gosto! Creio que todo mineiro tem seu pezinho no interior e gosta daquele apertinho no peito quando escuta uma moda de viola. Posso estar errada, mas se eu tivesse que apostar apostaria...

Ok, o programa trata de música caipira e foi cancelado. Beleza, você pode ouvir mil músicas caipiras por aí. Por que a senhorita está aqui enchendo minha tela com reclamações. Vejamos, meu caro leitor, o que a Wikipedia nos diz do referido:

"Um dos mais tradicionais programas de música caipira na televisão brasileira, o Viola, Minha Viola é apresentado semanalmente desde 25 de maio de 1980. Inicialmente, era apresentado por Moraes Sarmento e Nonô Basílio. Em seguida, em parceria de Sarmento com Inezita Barroso. E, desde meados da década de 1990, após a morte dele, apenas por Inezita.
O programa Viola Minha Viola, da TV Cultura , completa em 2014 a marca de 34 anos de transmissão ininterrupta. É o mais antigo programa musical da TV brasileira. No contexto audiovisual, é também a principal fonte de registro da música caipira e sua evolução recente. Comandado por Inezita Barroso, o “Viola” se tornou um templo de resistência e de audiência." 


Viu? Viu?? Mais de trinta anos no ar!! Que programa ficou esse tempasso no ar? Cite-me só um, meu caro leitor, só um e eu largo minhas chorumelas e vou cuidar de Testar Softwares.

Como não creio que tenha achado, prossigo com minhas reclamações: estão matando o maior programa da TV brasileira. Tá, Maíra, já entendi. Mas olha só você nem assiste TV, já tava sabendo que a Inezita Barroso faleceu , por que esse escândalo todo? Explico.

Eu detestava o programa. Detestava é leve. Eu odiava mesmo. Essa raiva tinha lá seu fundamento: quando eu era uma simples criança minha avó morava lá em casa. E nessa época tínhamos somente uma TV. Vó passou por uma fase de não poder fazer longas caminhadas.Assim, ela não podia ir à missa nas manhãs de domingos. Compreensível e aceitável para católicos mais "relaxados" com esta que vos escreve, para minha vó era quase morte. Como esse impasse foi solucionado?? Contrariada, vó assistia à missa pela TV. Até aí tudo bem, eu aceitava e entendia. Ela precisava assistir. Só que, depois da missa, ela continuava monopolizando a TV. E o que ela assistia? Sim senhores, Viola minha Viola.

Sentada lá esperando o programa acabar e criticando cada uma das atrações,  eu passava boa parte das minhas manhãs. Nunca me passou pela cabeça a opção de não ficar incomodada e ir fazer outra coisa. Minha avó nunca respondeu nenhuma das minhas críticas. Hoje penso que ela nem me ouvia reclamar. Ficar lá curtindo a música, talvez relembrando seu tempo de criança em Piedade de Ponte Nova....



Os domingos foram passando, eu fui amadurecendo, começando a entender aquelas letras, começando a gostar daquele som e acabou que eu comecei a ligar o programa depois que voltávamos da missa. Vó sempre falava que estava ocupada, que "Tv não dá camisa para ninguém" mas sempre ia. Sentava-mos lá e assistíamos. E foi assim durante um bom tempo. Depois que vó foi para o andar de cima, vezes eu ainda sentava lá e chamava minha irmã. Vezes eu não sentava. E assim foi. Aprendi mesmo a gostar do programa. E agora não tem mais. Não tem mais vó, não tem mais programa.

E assim, ficarei saudosa. E concluo com a frase que a Inezita dizia, que minha vó dizia e que, agora, até mesmo eu dizia "Eita programa que eu gosto".



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Meta da Semana

Daí que esse domingo ela resolveu que vai ter uma semana planejada.
E para isso, decidiu que vai por em prática todos os conhecimentos adquiridos no curso de Scrum Master. Então, ela buscou um Kambam on line e fez os planos.

Eis o resultado:

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