Vinte e Alguma Coisa

Amor não é a resposta, trabalho também não é.... A verdade é tão incompreensível que dói... Mas eu continuo me divertindo e acho que essa é a chave.. Tenho vinte e poucos e continuarei sendo a mesma coisa....

O primeiro carro

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No último dia 11 de setembro ela pôs fim a novela "comprar carro".  Esperou até agora para falar no assunto que é agora que se sente mesmo dona do trequinho.

O processo mesmo da compra foi muito mais tranquilo do que ela esperava, foram ao cartório, abriram firma, preencheram o documento. Foram ao banco, fizeram a transferência. Tudo isso em um tempo record: uma hora.

No final de semana seguinte o carro foi entregue na casa dela. Aí começou o trabalho. O amigo de quem comprou o carro, exigiu que ela possuísse um caderno de notas para preencher com as mil observações sobre o carro: tempo de trocar óleo, tempo de trocar pastilhas de freio, tempo de alinhar, tempo de trocar o pneu, tempo de levar pra revisão. Local onde a água de num sei o que tem que estar, local onde o óleo de num sei que outra coisa deve ficar, tempo de trocar bateria do controle do alarme, jeito de travar o volante, jeito de abrir o lugar de colocar gasolina. Como abrir o macaco, como guardar o triangulo, como tirar a frente do rádio, como ligar o desembaçador. Quando assustou já haviam várias páginas cheias.  O caderninho acabou mesmo por ser útil.

Depois das quinhentas anotações, quando ela já achava que poderia guardar o caderninho,  foi a hora de passar os olhos em nota por nota de todos os serviços que ele havia feito no carro. Hora da contabilidade! Já se foram cálculos e planejamentos para mais páginas do  caderninho.

Quando finalmente pode guardar o caderno. Veio a hora mais perigosa: sair para inauguração. Perigosa? Já se indaga o leitor. Sim senhor! Ela não dirigia a mais ou menos 11 meses. Nem se lembrava direito dos "comandos" para conversão, não lembrava pra que lado vira o volante quando tá de ré (Hã? - Nem queira explicação). Mas, apesar dos pesares, voltaram todos inteiros para casa.


Assim, ela terminou a semana, achando que tudo havia acabado. Agora era só ir treinando a direção. Inocente ela, ne?
Vai no Detran para tocar o documento, manda lavar o carro porque o moço do Detran disse que está muito sujo o lugar onde tem o número do chassi. Volta no detram. Um dos tios vê num sei o que na caixa de marcha. Marca o mecânico, leva no mecânico. O outro tio vê não sei o que no sistema de alarme, liga pro mecânico de novo, leva no mecânico de novo. Volta no detram para buscar os documentos,que não estão prontos. Volta no detram, vai no cara que faz a placa, leva na delegacia para emplacar, emplaca, vai no posto, abastece. Vê o saldo da conta corrente quase a zero.  E assim passa a semana...

Daí ela conclui que aquela história de que quem compra um carro ganha um filho. Agora ele tá ali quietinho, mas já sabe que daqui a pouco ele vai aprontar alguma e ela terá que sair para cuidar dele mais uma vez. E olha que ela ainda não renovou o seguro e nem fez a "trilha sonora" para passeios.
No final,ela tá até feliz com a nova responsabilidade e já possui aventuras para postar. E assim, seguimos...

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That nothing is as scary as election day.

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Quando se acaba um baralho de estudos

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Quando já pela manhã se percebe que chegou à ultima carta do baralho de estudos, o resto do dia já tem gosto de vitória.

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e teve eleição

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Essa seria a eleição em que ela pretendia prestar atenção. Planejava ler as propostas, assitir ao horário político, assistir aos debates... Planejava investigar até mesmo os candidatos ao deputados estaduais e federais. Seria a eleição em que ela "votaria" pela primeira vez já que nas anteriores ela não dava a mínima para política e entendia que o melhor a fazer era anular o voto.

Infelizmente seus planos não se concretizar. Chegou até mesmo a assistir o segundo dia do horário eleitoral, mas no restante dos dia, não achou a motivação que precisava para continuar. E mesmo acompanhando o burburinho nos cafés da vida, achou prudente manter sua posição de não votar.

Agora termos o segundo turno. Dois mineiros. Os partidos mais "famosos" do Brasil estão mais uma vez em disputa. A esquerda (que atualmente é direita) e a direita (que atualmente é esquerda). E nesta ordem invertida, desta vez ela espera se posicionar. Não promete assistir a nada: debates são muito tarde e horário político passa na hora da aula ou na hora do trabalho. Vai levar em consideração só suas próprias impressões já que mora no estado lindo e maravilhoso de que exibido pelo candidato do PSDB (só que pra ela aqui não é nem metade do que ele mostra), e é filha do governo da distribuição de renda,  dos programas sociais (mas sabe bem que eles estão longe de serem tão bons quanto dizem), e tem lá seus motivos para querer que continue assim e também tem seus motivos para querer que mude. Enfim, tá mais perdida para esse segundo turno do que estava no primeiro.

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