Vinte e Alguma Coisa

Amor não é a resposta, trabalho também não é.... A verdade é tão incompreensível que dói... Mas eu continuo me divertindo e acho que essa é a chave.. Tenho vinte e poucos e continuarei sendo a mesma coisa....

cruzamentos - parte II

3 comentários
Três quadras a separavam da entrada do predio,a primeira aula seria horrível, uma vontade repentina de voltar ao ônibus e continuar seu passatempo invadiu seu pensamento.
Com passos lentos,seguinto o caminho até a sala, relembrou da primeira vez que entrou em contato com as revistas de palavras cruzadas: tarde de inicio de mês, acompanhava a mãe ao supermercado. Sempre detestou essa tarefa, mas a executa todos os meses, a final também se beneficia do resultado.
Passavam por prateleiras, escolhiam os itens contidos na listas e os depositavam no carrinho. A cada passagem pela frente dos caixas entulhadas de 'produtos de última hora', uma prateleira lotada de revistas de palavra cruzadas, fazia um barulho infernal. Mas aparentemente, só nossa heroína ouvia o alarde: "Venha! Preciso de um comprador!" COMPRA! compra!!
Com um ar de superioridade, a garota adotava um olhar intelectual que se resumia a "Eu leio muito!" e seguia por entre os corredores em busca de mais produtos úteis ou não.

3 comentários :

cruzamentos - parte I

Um comentário
Trânsito caótico, trbalho a ser feito no laboratório esperando, o ônibus não anda, a vida não anda. Passagerios impacientes reclamam, o cobrador suspira. O ambiente ganha um ar carregado de tensão, os relógios são consultados a cada dez segundos.
A moça abre a mochila, procura por algo, percebe-se claramente a mudança de dsposição dos objetos, retira uma caneta. Feche aquele bolso, e abre o lateral. Dessa vez, não há buscas, em um só ato retira uma revista.
Folheia a revista, passa pelos quadros já preenchidos até alcansar uma folha limpa.
Com seu objetivo vencido, a caneta começa a marcar o papel. Preenche um fileira, compoe um linha, ternima uma página.O tempo vai passando, o ônibus começa a avançar e, quando ela menos espera, o prédio da universidade aponta. Fecha a revista, guarda a caneta e caminha em direção à saída do ônibus. Aquele ar tenso, cheio de reclamações ficará para traz. Respira aliviada ao descer, faltam apenas duas páginas para terminar a revista.



ps: O AEDS do post anterior quer dizer : Algoritimos e Estruturas de Dados (matéria básica e fundamental para Programção de Computadores).

Um comentário :

asteriscos sobre o meio da semana

Um comentário
* Mudaram o layout da sala onde trabalho, se ficou bom? Não!
* Adiaram a imensa lista de AEDS. Respiro aliviada!
* Faz três dias que não tenho notícias do Garoto de Olhos Azuis. Confusão? Falta de Atenção?
* Descobri que não suporto comer só um tipo de salada. Seria gula ou costume a ser seguido?
* Algébra linear não é de Deus!!!

Um comentário :

Final de semana interrompido

2 comentários
Tinha tudo para ser perfeito: lugar perfeito, companhia perfeita, tempo perfeito. O primeiro dia passamos bem... Já o segundo, nem tanto:
O garoto de olhos azuis é estagiário de arquitetura em uma firma famosa daqui, e como estagiário em fim de curso, ele ganhou alguns clientes para treino e, segundo seu supervisor, para ganhar fôlego. Sei que já teve n problemas com um desses clientes, e ás vezes, tem que largar tudo e ir ao encontro deste para mudanças de última hora no projeto. E a expressão 'de última hora', aqui representa última hora mesmo, no exato momento em que ficou pronto. Na hora em que as coisa foram contruídas, decoradas e funcionado.
Bom, no sábado esse bendito cliente ligou. Na hora vi como aquele par azul se torna vermelho de raiva. Chega até causar medo. Conversaram durante alguns minutos e, como vocês estão imagimando, solicitou que o arquiteto comparecesse ao local da obra.
Foi-se embora meu resto de feriado! Olhos azuis teve que voltar e eu não quis continuar lá sozinha, voltei também, cuspindo elogios ao tal cliente.
Moral da história: não planeje nada junto com um arquiteto em iníco de carreira!

2 comentários :

Telefonema Inusitado

2 comentários

No meio de uma crise com 'ancora' em HTML, o telefone toca:
- Oi.
O garoto de olhos azuis grita com alguém do outro lado:
- Eu já vou! - e emenda:
-Ei, tudo bem?
-Tudo, e vc?
- Indo.

Silêncio, eu apanhava da bendita âncora.... E ele, bom, ele , eu não sabia:
- Aki, vc tem aula hoje?
Ainda apanhando das âncoras, respondo:
- Sim e não.
-Hã?
-Tenho plantão do grupo de estudos hoje: de seis às nove.
-Você pode desmarcar?
-Pq?
-È que....

Silêncio!
Essa hora as âncoras já tinham fiscado totalmente meu raciocío. Ele continuou, mas não prestei atenção. Eu tinha que entregar a página ao meio dia.
Daí emendei:
- Aham, te ligo depois.

Passaram algumas horas, eu terminei a página, apresentei a reunião, almocei e, como prometido, liguei para olhos azuis:

-Pronto, pode falar agora!
-Uai, falr o que?
-O que você ia me dizer aquela hora.
-Mas eu já disse, e vc concordou.
Gelei! Com o que será que eu tinha concordado. E o pior: se eu perguntasse, teria que ouvir um sermão sobre como não presto atenção nas coisas que ele diz. Deixei a conversa fluir:
-Mas era só isso mesmo?
-Como SÓ isso? Tá pouco?! Você não que ir?
-Ir pra onde?
- Nossa, hoje você está mais longe do que de costume.
-Estou?
-Você quer ou não ir comigo para Ouro Preto no feriado? Vamos para aquele mesmo hotel.
- Claro que eu quero.
-Então, te pego amanhã à tarde.
-Beleza!


Então, agora terei que cancelar os estudos de Álgebra para arrumar as coisas para minha viagem. Tô morrendo de remorso por não estudar. E aposto que todo mundo acredita.

2 comentários :

Tentativas frustadas de falar ao telefone

Um comentário

Fotógrafo/artista: Eric Van Den Brulle

Desde de domingo que estou procurando o telefone de uma amiga de infância. Soube que ela se mudou para perto da minha casa e manteve o mesmo número. Então, achei que seria divertido ligar pra ela e combinarmos uma turnê pelo bairro, já que ela é nova e não conhece as coisas direito.
Ontem encontrei o telefone, e comecei a maratona de telefonemas. Liguei uma, duas, três vezes. Deixei recado, liguei novamente. Tentei o celular e nada. Será que ela é uma pessoa muito ocupada ou não quer mesmo falar comigo?

Um comentário :

Sobre a hora em que perdi meus cabelos

Um comentário

Fotógrafo/artista: Stockbyte


Então tá, tinha um horário pra cortar os cabelos. Não que estivesse segura da ação, mas para não ficar escreva da dúvida marcou o horário. Suou frio na sábado passado, prendeu a respiração e se dirigiu ao local. Lá chegando, foi invadida por uma onda de alívio. Devido a uma emergência com o cabelo de uma noiva, seu horário fora adiado para a próxima semana.
Voltou contente para casa e deu prosseguimento a sua semana. Semana caótica, é verdade, mas ainda assim segiu sem se lembrar que teria que se desfazer de seus longos cachos no sábado.
Só que o sábado chegou, o relógio andou e não foi mas possivel fugir de seu destino: entrou no local, sentou-se na cadeira, combinou o corte e cruzou os dedos. "Tomara que fique bom!"
Começou a observar os pequenos cachos a cobrir o chão. Pequenos rolinhos castanhos tingiam o branco límpido, à medida que saiam do corte afiado da tesoura. E assim continuaram, até que a moça disse: "Agora chegamos no ponto". Respirou fundo: era hora de conferir o resultado. Espelhos! Olhares, ângulos, imagens.
Resultado imediato: ela gostou, não estava curto, nem longo, estava satisfeita.
"Vai secar?" - Ouviu a moça perguntar. "Não, vou deixar assim mesmo". Saiu e ao caminhar pela rua percebeu: estava curto. Bem mais curto do que o planejado. Começou a
reclamar pelo celular, a mãe tentava anima-la dizendo que ficou bom sim, que ela queria cabelos mais curtos, e que agora ficaria mais fácil de cuidar, e tal. Não acreditou!
Já hoje de manhã, quando a garota levantou atrasada, achou maravilhoso gastar um terço do tempo que usava anteriormente para arrumar o cabelo. E o novo corte ganhou um novo
penteado. Agora, está super contente com os novos cachinhos e os elogios recebidos. Mas sabe
que na hora em que for cortar novamente, fará um novo melodrama.

Um comentário :

Uma breve explicação

Nenhum comentário
Semana anterior complicada: problemas na internet de casa, problemas no computador do serviço, problemas de entendimento com o chefe, banalização de alguns sentimentos mal-cultivados.
Resutado: Blog abandonado, arquivos armazenados no pc do serviço perdidos, fim-de-semana sem contatos com amigos no mensseger, mau-humor nas alturas....

Mas em fim, voltemos à programação normal.

Nenhum comentário :

O tema da aula de ontem

2 comentários

Era aula sobre textos argumentativos.... Mas a luz baixa, o silêncio, e as musiquinhas do filme, embalram meu sono. E agora? Como será que farei meu relatório?

2 comentários :

Confunsões e recordações do fim-de-semana

Um comentário

Russell Sadur

Relógio rodando, programas pendentes, frutas na mesa e o pensamento lá no corte de cabelo adiado.
Listas espalhadas, caneta estourada, grafite estalhaçado e cálculos pendentes para o primeira alua da semana.
Internet não funciona, encontro marcado no messenger e a plinha de filmes a serem assistidos gritam por atenção.
Sorvete na taça, chuva no quintal, roupas molhadas e o sabor da pipoca que me vem à boca tenta controlar minhas ações.
Horário apertado, o filme passa na sala ao lado, a noite vai caindo e a lição de casa sendo feita.
Predeu-se a noção de atividades a serem realizadas.

Um comentário :

Parada Extraordinária

Nenhum comentário

OLhemlsó o premêmio que recebi da Negâ : meu primeiro selinho!
Agora, os garotos que trabalham comigo passam aqui na minha mesa e perguntam: "Por que esse sorriso todo? Ganhou na Loteria?"
E eu, com meu sorriso aberto, penso: "Não, mas é como se tivesse ganho!".
Eles balançam a cabeça em um gesto que se falasse dira: "é louca", e voltam para seus monitores.
Negâ, você como minha primeira leitora, e agora uma grande amiga virtual, me deu um outro motivo para continuar escrevendo....
Valeu mesmo!!!
Ah, posso te indicar de novo?

Nenhum comentário :

Fora de Freqüência

Um comentário
Fotógrafo/artista: Garry Wade

Existem duas coisas que me irritam na hora de arrumar para sair: calça jeans lavada e sapatos de couro novos. A primeira, por mais que esteja larga, sempre fica apretada na hora de vestir. E aí, pode acrescentar cinco minutos a mais no seu tempo gasto para se arrumar. Por conseqüência, aquele seu café da manhã que sempre fora corrido, desaparece. E o pior, é que já faminta, ainda perde o ônibus, adiando ainda mais o término do seu dia. Afinal, atrasos devem ser compensados.
Já o segundo não adiciona minuitos no seu tempo, mas tem sua característica importunante: mais ou menos uma hora, depois de acomoda-los em seus pezinhos, eles começam a agir como se fossem uma tesourinha, cortando sua pele fina. E como voltar em cas para troca-los? Não tem jeito, uma vez calçada, passará o restante do dia (ou noite) com ele.
Agora junte estes dois fatores: a calça limpa e os sapatos novos, acrescente um despertador que não tocou, coloque tudo na cabeça de uma pessoa que precisa cegar exatamente às oito e sair exatamente às cinco e deixe agir por um dia. Contem-me o resultado!

Um comentário :

De frente com Lorena

Um comentário
Na empesa onde trabalho existe um jornalzinho para lazer e confraternização dos funcionários. E nesse, como não podia deixar de ser, o informativo possui uma coluna apavorante, que deixa o 'contemplado' a responder suas perguntas em pânico. Esta aí do título do post; e dessa vez a soteada fui eu. Então exponho meu pavor e minhas repostas aqui no Vinte e Alguma Coisa, afinal nessas idades de vinte e alguns, estas são duas coisas que mais temos: pânico e respostas.

Pois eh... você foi a escolhida!!!
Responda as perguntas ainda hoje, pelo AMOR DE DEUS.
1- Você é sempre caladinha ou é somente aqui na empresa?
Ah, eu não sou caladinha. Falo até de mais! Todo mundo vive falando isso. Comecei até um tratamento para falar menos. Só não sei se está funcionando. (rsrsr).
Agora falando sério, eu converso bastante. Só não consigo puxar papo. Já se conversarem comigo, a estória muda. E isso não é só aqui na empresa, é um problema (ou seria solução?) generalizado. Ainda não consigo chegar em um lugar e me enturmar, demoro muito para me soltar.
2- Você aparenta ser uma pessoa muito calma e tranqüila. Isso é realmente verdade ou as aparências enganam?
Tranqüila eu realamente sou... Mas calma... Não. Falta muito para que eu chegue lá. Sou muito ansiosa, vivo preocupada com 'n' coisas, tensa, e qualquer bobagenzinha me stressa. E é aí que entra a traqüilidade. É ela que não me deixa estourar, e sair distribuíndo raios e trovoadas por onde passo; e ainda garante minha fama de 'calminha'.
3- O que você costuma fazer nos finais de semana?
Escuto música, assisto filme, saio com amigas, vejo minha mãe, atrapalho os estudos minha irmã, vou para um barzinho, cuido dos meus estudos, escuto mais música, saio com namorado, leio, durmo, saio com a turma da faculdade, canso, toco teclado, saio pra dançar, assisto seriados, vou ao clube, leio, durmo, vou ao teatro... enfim, tudo isso. Mas não necessáriamente nessa ordem e nem tudo no mesmo fim-de-semana.
4- Atualmente você está namorando? Que tipo de homem lhe atrai?
Estou sim, tem um bom tempo que namoro. Já até perdi a conta de quanto.
Que tipo de homem me atrai?? Deixe-me pensar:
um tipo charmoso, que converse sobre nada e ao mesmo tempo diga tudo; um tipo que mesmo usando um perfume 'comum', possua um cheiro único, que consiga ser alto, ainda que esteja na estatura média dos brasileiros, e principalmente, que arranque sorrisos nas terças-feiras entediantes. Ou seja, alguém comum e espcial ao mesmo tempo.
5- Qual o seu MAIOR sonho de consumo?
Poder jogar uma porção de coisas em uma mochila, e sair viajando pelo mundo por anos.
6- Algumas pessoas da empresa lhe chamam de "Mudinha". O que você acha deste "apelido"?
Perguntinha arguciosa essa, hein? rs. Mas vamos a resposta: apelidos não me incomodam. E, quem sabe, talvez, esse em especial, possua algum 'embasamento teórico'.(rs ) Só que há outra (ou outras?) visão para esse vocábulo e eu prefiro considerar somente essa interpretação.


Tá, até que não pegaram pesado não. Mas doeu um pouquinho....

Um comentário :

Um comentário
Domingo, duas da tarde, campainha soa, procuro as chaves, sempre mal-dizendo minha falta de organização para guardar os objetos, encontro cartões telefonicos antigos: fotos de flores, não consigo ver o nome da foto, muito menos o nome do artista. Outro toque da campanhia, novos chingamentos são distribuídos. Na outra gaveta, encontro um poster de uma banda que fui fã na adolescencia, clips, folhas rascunhadas e chaves. Sim! Chaves, mas... Não, não as chaves procuradas. Chaves da casa onde morei naquela cidade distante. Lembranças fazem fila para invadir minha mente, só que logo são dissolvidas por um novo ruído agudo. Outra gaveta, dessa vez mais vazia: duas folhas escritas com uma letra que não são minhas. Grafia arrendodada, traços apertados, escrita firme. Coloco as folhas na mesa, mais um sinal. Meus tímpanos reclamam: quem será o possuiror de tamanho desespero que precise tanto falar comigo, que mesmo após quatro toques não desistiu? Novo toque. Mudo o local de busca, só de entrar no quarto, avisto a fadinha na estante.
Chave na fechadura, giros, portão aberto. O sol, ainda que fraco, atrapalha minha visão: não consigo conteplar o par de olhos. Preciso remover o par de óculos escuros. Caminho em direção ao quarto, segurando o dono dos olhos pelas mãos. A essa altura, os óculos já foram colocados na mesinha, ao lado das folhas: a letra e os óculos, dois objetos para retratar a mesma pessoa.
Beijos, saliva, suor, corpos, cheiros, saliva, apertos, beijos. Saudades?! - questiona aquele olhar displicente. Eu?! De você???? Jamais?!- respondem meu par de olhos condescendetes. Minhas mão são encaixadas nas suas, e um sorriso surge através daquele par de olhos azuis.
O que aconteceu com o resto do domingo? Não sei, ainda estou tentando não me afogar naqueles olhos.

Um comentário :