Vinte e Alguma Coisa

Amor não é a resposta, trabalho também não é.... A verdade é tão incompreensível que dói... Mas eu continuo me divertindo e acho que essa é a chave.. Tenho vinte e poucos e continuarei sendo a mesma coisa....

Conselho para mim mesma

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Sabe, moça está tudo bem que você esteja com o coração partido. Vez ou outra isso vai acontecer mesmo. Isso é como assistir Domingão do Faustão: ninguém escolheria porém, um domingo ou outro, todo mundo acaba assistindo.

Então moça, por mais que você esteja pensando em quinze rasões para fazer ele voltar provavelmente nenhuma delas será "boa o suficiente". Ele não te quer mais!  Só que está tudo bem pensar nelas. Não tem problema querer arrumar tudo, não, não tem problema. Pense! Pense nas quinze razões e anote-as. Vai que um dia você realmente consegue alguém com quem valha a pena gastar uma ou outra?

Esqueça, moça! Esqueça a vontade que você tem de pedir desculpa por cada explosão,  por cada cobrança, por cada sacudida que você tentou dar nele. Ele já esqueceu isso e pedir desculpas não fará com que ele reveja os conceitos dele e queria voltar para você. Guarde sua vontade para outra hora...

Sabe, moça é normal ficar agora pensando no tudo que teria acontecido se tivesse dado certo. Pensar no rosado do rosto dele combinando com a camiseta... lembar do contato da barba no seu rosto...pensar nas viagens que aconteceriam...pensar no livro de quadrinho dele que você queria ler... Esse pensamentos vão acabar se diluindo no dia-a-dia. Não se aflija. Pense neles! Pense muito, continue pensando. Depois passa.

E moça, ficar olhando a última vez que ele viu o whatsapp não vai te servir de nada. Seu telefone está funcionando perfeitamente. Se ele mandar algo vai chegar. Trate de usar melhor esse tempo. Mande um whatsapp pra sua avó. Ah, ela não tem? Liga pra ela. Não tem mais avó? Que tal fazer amizade com aquela vizinha? Não sabe como. Ofereça para ir na padaria para ela. Aposto que vai dar assunto pra manga! Arrume outra coisa pra fazer com seu tempo.


Outra coisa moça, aqueles planos que vocês tinham não estão proibidos para você. Pode fazer a matrícula na aula de dança de salão. Pode comprar as passagens para as viagens e ir... E vá mesmo. Vá sozinha! Aprenda a curtir sua companhia. Saia nos finais de semana: vá ao cinema, procure os amigos, os primos. Curta a companhia da sua irmã! Você sabe o que ela tem feito? Saia sexta feira depois do trabalho! Não precisa ir pra balada. Sabe a Leitura? Essa mesmo: a loja de livro. Então, tem cafeteria lá. Vá pra lá ler e tomar café. Foge do transito. Depois você volta pra casa.


Importante moça: não saia por aí fazendo compras! Não faça dívidas com mil vestidos novos. Usa essa grana pra aula de salão, para pagar o ingresso do show, do cinema, a entrada da balada... Roupas você compra outra hora. Não compre levianamente para aliviar a dor.


E por fim, moça, cuide desse seu coração partido. Pense nele como uma praça. Agora ela está destruída, com a grama seca, sem flores, bancos quebrados... Seu trabalho agora é transforma-lo em algo como a praça da liberdade. Sim, é muito trabalho. Mas é seu coração, moça! Aceite o trabalho e começe. Arranque  a grama, plante nova. Reforme os bancos. Plante flores. Pinte os bancos. Construa um coreto! Por que não? Quando estiver terminado sente no banco, admire sua praça. Aposto que não vai demorar muito para aparecer um para de olhos bonitos para sentar do seu lado!



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O primeiro carro

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No último dia 11 de setembro ela pôs fim a novela "comprar carro".  Esperou até agora para falar no assunto que é agora que se sente mesmo dona do trequinho.

O processo mesmo da compra foi muito mais tranquilo do que ela esperava, foram ao cartório, abriram firma, preencheram o documento. Foram ao banco, fizeram a transferência. Tudo isso em um tempo record: uma hora.

No final de semana seguinte o carro foi entregue na casa dela. Aí começou o trabalho. O amigo de quem comprou o carro, exigiu que ela possuísse um caderno de notas para preencher com as mil observações sobre o carro: tempo de trocar óleo, tempo de trocar pastilhas de freio, tempo de alinhar, tempo de trocar o pneu, tempo de levar pra revisão. Local onde a água de num sei o que tem que estar, local onde o óleo de num sei que outra coisa deve ficar, tempo de trocar bateria do controle do alarme, jeito de travar o volante, jeito de abrir o lugar de colocar gasolina. Como abrir o macaco, como guardar o triangulo, como tirar a frente do rádio, como ligar o desembaçador. Quando assustou já haviam várias páginas cheias.  O caderninho acabou mesmo por ser útil.

Depois das quinhentas anotações, quando ela já achava que poderia guardar o caderninho,  foi a hora de passar os olhos em nota por nota de todos os serviços que ele havia feito no carro. Hora da contabilidade! Já se foram cálculos e planejamentos para mais páginas do  caderninho.

Quando finalmente pode guardar o caderno. Veio a hora mais perigosa: sair para inauguração. Perigosa? Já se indaga o leitor. Sim senhor! Ela não dirigia a mais ou menos 11 meses. Nem se lembrava direito dos "comandos" para conversão, não lembrava pra que lado vira o volante quando tá de ré (Hã? - Nem queira explicação). Mas, apesar dos pesares, voltaram todos inteiros para casa.


Assim, ela terminou a semana, achando que tudo havia acabado. Agora era só ir treinando a direção. Inocente ela, ne?
Vai no Detran para tocar o documento, manda lavar o carro porque o moço do Detran disse que está muito sujo o lugar onde tem o número do chassi. Volta no detram. Um dos tios vê num sei o que na caixa de marcha. Marca o mecânico, leva no mecânico. O outro tio vê não sei o que no sistema de alarme, liga pro mecânico de novo, leva no mecânico de novo. Volta no detram para buscar os documentos,que não estão prontos. Volta no detram, vai no cara que faz a placa, leva na delegacia para emplacar, emplaca, vai no posto, abastece. Vê o saldo da conta corrente quase a zero.  E assim passa a semana...

Daí ela conclui que aquela história de que quem compra um carro ganha um filho. Agora ele tá ali quietinho, mas já sabe que daqui a pouco ele vai aprontar alguma e ela terá que sair para cuidar dele mais uma vez. E olha que ela ainda não renovou o seguro e nem fez a "trilha sonora" para passeios.
No final,ela tá até feliz com a nova responsabilidade e já possui aventuras para postar. E assim, seguimos...

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That nothing is as scary as election day.

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Quando se acaba um baralho de estudos

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Quando já pela manhã se percebe que chegou à ultima carta do baralho de estudos, o resto do dia já tem gosto de vitória.

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e teve eleição

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Essa seria a eleição em que ela pretendia prestar atenção. Planejava ler as propostas, assitir ao horário político, assistir aos debates... Planejava investigar até mesmo os candidatos ao deputados estaduais e federais. Seria a eleição em que ela "votaria" pela primeira vez já que nas anteriores ela não dava a mínima para política e entendia que o melhor a fazer era anular o voto.

Infelizmente seus planos não se concretizar. Chegou até mesmo a assistir o segundo dia do horário eleitoral, mas no restante dos dia, não achou a motivação que precisava para continuar. E mesmo acompanhando o burburinho nos cafés da vida, achou prudente manter sua posição de não votar.

Agora termos o segundo turno. Dois mineiros. Os partidos mais "famosos" do Brasil estão mais uma vez em disputa. A esquerda (que atualmente é direita) e a direita (que atualmente é esquerda). E nesta ordem invertida, desta vez ela espera se posicionar. Não promete assistir a nada: debates são muito tarde e horário político passa na hora da aula ou na hora do trabalho. Vai levar em consideração só suas próprias impressões já que mora no estado lindo e maravilhoso de que exibido pelo candidato do PSDB (só que pra ela aqui não é nem metade do que ele mostra), e é filha do governo da distribuição de renda,  dos programas sociais (mas sabe bem que eles estão longe de serem tão bons quanto dizem), e tem lá seus motivos para querer que continue assim e também tem seus motivos para querer que mude. Enfim, tá mais perdida para esse segundo turno do que estava no primeiro.

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Fechando cículos

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Ela reparou que adota certa atitude em relação a términos de relacionamentos. Sabe aquele filme que os dois largam meio inacabados porque arrumaram coisas melhores para fazer? Então. Ela descobriu que enrola para terminar de ver o filme.

Foi assim com o último relacionamento sério. Aquele que durou uns três (ou foram quatro?) anos. O filme da época foi Missão Impossível 4, abandonado em medos de meia hora que ficou por lá. Ela enrolou o máximo que conseguiu para ver o resto do filme. Sozinha. Guardava aquela esperança de que as coisas se acertariam e o filme seria terminado com ele.

Foi assim no último relacionamento (não sério?). Foi desses que já começa errado, que evolui mal e que claro acaba mal.O filme da vez foi Trapaça. E foi aí que ela se deu conta da tal atitude. Ficou presa aquele sofrimento, aquela vontade de resolver as coisas, aquela esperança fútil.

Não que ela não estivesse querendo terminar de ver o filme. Queria! Mas a cada encontro no corredor (eu disse que tinha começado errado), cada "oi" por essas redes sociais iam fazendo com que ela acreditasse que iria acabar assistindo o resto junto a ele em um domingo qualquer.


Mas no hoje domingo, ainda que ele fosse um domingo qualquer, juntou sua esperança, colocou numa caixa de fósforo e jogou atras do guarda roupas. Não que não queira ver a esperança. Quer! Mas a cada fisgada destes encontros no corredor vai fazendo com que sua vontade mingue. Assim, ligou a televisão e terminou de assistir o filme. Se acredita que fechou o círculo? Honestamente não, mas continua como se houvesse fechado.

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Aquele momento que bate saudades do seriado

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Nesse período em que estamos roendo as unhas esperando nossa séries voltarem achei essa fotinha:

Gabriel Mann, Josh Bowman e Emily VanCamp - foto do TVLine


Saudades de Revenge.

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Sobre datas de entrega

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Daí você chega em casa e abre o e-mail, o primeiro não lido é de um novo aviso no "mural" da pós.Calmamente você abre o site, vê que tem mais uma aula para assistir e depois vai lá ver o mural.

O aviso fala sobre a entregas de duas atividades. Normalmente você continua lendo até que seu olhos batem na data de entrega: 27/08. Seu coração acelera, sente ele chegando na garganta, pensa nos pontos já perdidos, não acredita que já começou perdendo coisas. Se revolta por não ter prestado atenção nos prazos. Conta até dez, mas não se acalma.

Sai reclamando pela casa e chama a mãe. Ela vem mais calma que o normal, lê o aviso e pergunta com toda calma do mundo:
Por que você tá nervosa? Tem um tempão pra vc fazer é pro dia 27 de SETEMBRO.

O que seria do seu mundo sem sua mãe?

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Paixão da semana

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Daniel Radcliffe - foto Daki

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Como um post vai se diluindo

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Uma tarde qualquer você tem a ideia: vou escrever sobre tal assunto essa semana. Abre um documento novo no editor de texto e pensa que vai conseguir começar a escrever. Neste momento, como por mágica seu colega do lado lhe chama para mostrar uma notícia bizarra do dia. Daí vem alguém perguntando por alguma atividade. Seu telefone toca...Você vai atendendo a um por um e quando vê tá na hora de ir para casa e o documento continua lá. Imaculadamente branco.


Você chega em casa decidida a dar "continuidade" ao seu post. Abre outro documento em branco, escreve duas linhas e ... E começa tudo de novo: a irmã chama para mostrar uma promoção. A mãe avisa que tá precisando de ajuda para prepara o lanche. Aí você lancha, conversa sobre o cotidiano de uma, dá palpite na vida da outra, assiste Tv. Conversa com mais um no Facebook, lê a página do jornal, escuta aquele cd... Quando assusta já está passando da hora de tomar banho e deitar.


No dia seguinte é tudo igual, muda uma ou outra distração e quando você se dá conta é sexta-feira. Aí bate aquela certa tranquilidade: "tenho o final de semana todo para terminar isso". E mais uma vez, você adia.
O sábado é quase que cheio de coisas de casa: resto de faxina, compras para a semana, idas ao salão de beleza e logo dá a hora de lembrar que você também é filha de Deus e descansar (ou seria cansar?). Fica para o Domingo.

Ah o Domingo! Aquele dia meio morto  onde nada abre e você sempre acha que vai resolver tudo que ficou pendente na semana. Você começa cheia de energia, levanta, lava o cabelo, vai à missa, passa na padria, leva pão de queijo, toma café, arruma o quarto, dá sugestões pro almoço (vezes até mesmo prepara o almoço), almoça, ajuda com a louça...Aí senta na sala. Aparece um filme para ver, depois tem aquele episódio do seriado e mais outro e só mais um. E aí? Isso mesmo! Acabou o domingo.

E assim vai. Passa uma semana, um mês e você ainda não postou aquele texto...



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Anki

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Ankdroid - Tele Inicial - Screshoot do celular da blogueira.


Dia desses ela se deparou com uma bela discussão sobre um método de estudos em um desses grupos que participa e resolveu experimenta-lo. Tratava de um programinha que apresenta cartões de estudo, como pequenos lembretes. Parece bom, certo? Certo!

O programa em questão é o Anki(http://ankisrs.net), um um programa open source de cartões de memorização, originalmente concebido para o aprendizado de novas línguas, porém adaptável para qualquer outro tipo de aprendizado.

Ela tem utilizado para concursos e está começando a montar os cartões para treinar o inglês. O progrma é seu companheiro de café da manhã na firma todos os dias.

Ficou interessado? Que tal um guia para aprender a fazer os próprios cartões?
Olha esse guia do site Curso de Inglês grátis.(http://www.cursodeinglesgratis.org/licao-4-como-usar-o-anki-srs-passo-a-passo/)

Já tá procurando por decks de cartões prontos. Aqui tem: https://ankiweb.net/shared/decks/

Bons Estudos para nós!


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Sobre os dias atuais

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Tem sido um misto de muito trânsito e muita preguiça cobertos com muito trabalho.

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Frozen

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E os termômetros por aqui estão ficando entre 11° e 16°...

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Sobre novos hábitos matinais

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Mrs. Carter - fonte HugoGloss



Tudo bem que ela ainda chega matando por uma xícara de café, apesar de não passar mais na copa para não sofrer com olhares recriminatórios e que continua olhando o site do submarino para conferir a oferta do dia...Mas ganhou novos hábitos.

Agora, antes de ligar o PC, liga o tráfego de dados no celular e olha o Instagram. Descobriu que as fotos lhe acalmam. Perde um bom tempo "produtivo" ali. Vê paisagens, imagens engraçadas, versos e até mesmo os selfies (por que não?) dos amigos.

Anda pensando seriamente em tirar mais fotos para adicionar a sua própria conta.
Mas ainda não sabe de que ou do que... Sugestões?

E assim segue..

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Para matar a saudade da copa

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Andando por aí de link em link achei a pérola abaixo:

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/infograficos/2014/07/84994-top-5.shtml

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Princípios do Ato Administrativo

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Princípios a serem observados para que o ato seja legal, ou seja, esteja de acordo com a lei:

Competência ou sujeito: Quem?
Finalidade: Para que?  (Sempre pública e prevista em lei)
Forma: Como? Regra Solene (escrito – publicado, exceção: verbal – guarda de trânsito)
Motivo: Para que? (Fundamento de Fato e Direito que justifica o ato)
Objeto (Conteúdo: o Que? ou Onde?)
Os três primeiros são expressos na lei, são os elementos VINCULADOS – o agente público não terá nenhuma liberdade de escolha, terá que seguir a lei.
Quanto ao motivo e objeto, ora serão vinculados, ora o agente público terá liberdade para escolher o melhor motivo e objeto, caracterizando os elementos DISCRICIONÁRIOS.
Exemplo: Alta velocidade em uma estrada
- Competência: Policial rodoviário federal
- Finalidade: Segurança Pública
- Forma: Multa de trânsito
- Motivo: Excesso de Velocidade – Fundamento: Código de Transito Brasileiro
- Objeto: Multa em si.  Discricionário: valor pode ficar entre 500 e 1000 reais, por exemplo.

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E teve copa...

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Davi Luiz comemorando gol contra o Chile - foto: http://www.elhombre.com.br/

Não foi como o esperado. Aquela onda de protestos quebrou brandamente na praia. Não teve, tão pouco, decorações nas casas, nas ruas... Só foi. Simples assim.

As ruas estavam cobertas por policiamento, até nosso exercito,antes recluso,  passeavam exibindo sua fardas impecáveis. Tudo no estilo "para inglês, ver. O medo que sentiu na volta para casa durante o primeiro jogo, quando até o taxista disse "parece que voltamos à ditadura", foi se esvaziando. Ela ainda não sabe se foram as forças armadas que assustaram a população ou se foi a população que assustou e levou as forças armadas para as ruas. Mas os conflitos mesmo não vieram.

O ânimo para os jogos também foi pequeno. Aparentemente as pessoas comemoraram mais os feriados do que os resultados do Brasil. Claro que os jogos foram assistidos, houve vibração com as vitórias, gente vestindo amarelo, novos ídolos aparecendo... Aliás, um beijo para o Davi Luíz, o figura desta nova seleção.

Os escândalos também apareceram do lado da bola houve jogador mordendo outro, houve jogador sendo quebrado, seleções pequenas aprontando e, claro, nossa eliminação por 7 a 1. Do lado de fora tivemos até mesmo a dona fifa envolvida na máfia dos ingressos, fora a tristeza do viaduto que caiu aqui em BH. Onde já se viu um viaduto cair, senhores? E pior, onde já se viu um prefeito dizendo que esse fato é normal?

Junta-se a isto tudo os aproveitadores, os senhores candidatos, cada um acusando o outro da imprudência das obras, dos olhos fechados para isto e para aquilo...Todos preocupados em como será o impacto da copa em suas campanhas eleitorais. Quem perde com isso? Nós, claro.

E agora? Temos que juntar a roupa suja e lavar, colocar a vergonha do campo e do país no bolso e fazer um bom trabalho nos próximos meses.

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O porquê no post Fazer o que se gosta....

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Foi um domingo daqueles onde se levanta primeiro que o sol, se arruma como dá e sai. Faz uma daquela viagens de ônibus onde tanto faz ouvir música ou ler Dan Brown, desce em seu destino pensando no porquê já está de pé aquela hora.  Caminha preguiçosamente contra o vento, morrendo de dó da mãe que lhe acompanha  aquela hora. Segue caminhando até achar um lugar onde o sol mostre, ainda que timidamente, alguns dos seus raios, se despede da mãe e vai para o prédio onde está indicado no cartão de inscrição. Sobe para a sala já sabendo que vai encontrar uma colega de faculdade e terá que jogar conversa fora logo às sete da manhã de um domingo gelado. Procura a sala, ainda que contrariada, deseja bom dia para o moço (ou era moça?) que estava na porta. Sorri quando lhe indica seu lugar. Joga uma dose de conversa fora com a colega, ajeita o material na carteira e aguarda.

Quando distribuem o caderno de provas, continua pensando no drama que faz da sua vida: não anda com paciência para os problemas familiares, anda desaminada com os estudos e, principalmente, com a sua crescente desilusão com trabalho e profissão. Assim que vira a capa do caderno esbarra com o título do texto. Já sente a pulga encostanto atrás da orelha. Enquanto corre os olhos pelas linhas vai crescendo a sensação de que aquilo ali estava escrito para ela. Quando termina a leitura sente os cinco dedos do tapa "virtual" que levou na cara. O ardor não lhe deixaria continuar a responder calmamente as questões e ela também não possuía nada para esvaziar a mente que já não parava de pensar no assunto.

Se viu refletida no parte dos insatisfeitos que querem trabalhar com o que gostam. Adoraria morar em uma cabana nas montanhas, levantar as seis da manhã, fazer uma xícara de café e passar o dia escrevendo. E, até mesmo, acredita que se o autor lhe pedisse para que ela deixasse as meias e os sapatos com ele, deixaria. Mas o que mais lhe chamou atenção foi a parte do "precisa ser feito".
E foi essa a primeira visão que decidiu levar para seu cotidiano. Ela agora vai continuar levantando as cinco da manhã, longe das montanhas, tomando seu café só as sete, mas tentando sempre pensar que tem alguém que está dependendo do seu trabalho. Mentalizando que alguém vai ficar feliz em receber aquela versão mais redondinha, sem erros, e poder utiliza-la tranquilamente.

A parte do perfeccionismo já era sua companheira. Ela ainda não encontrou aquele reconhecimento citado mas também não desistiu de continuar correndo atrás. Vai que o reconhecimento está ali na esquina? O jeito é continuar caminhado.

E assim, mesmo naquele domingo frio, mesmo que a prova não lhe traga bons resultados, ela conseguiu extrair dela uma ótima experiência. A sacudida lhe deu um fiozinho de esperança. E foi com essa esperança que respondeu as questões, com essa esperança que abraçou a mãe no final da prova e ainda é com ela que está vivendo essa semana.


"Mas sonha que passa
Ou toma cachaça
Agüenta firme, irmão
Na oração
Deus tudo vê e Deus dará"
 Sorriso nos Lábios do Gonzaguinha

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e a copa?

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Sim senhores, ela já se instalou por aqui. Dessa vez é diferente, não se vê decoração nas ruas. Não há ninguém adquirindo produtos em verde-amarelo. Quase não se há expectativa nos rostos das pessoas. E logo agora, na "nossa" copa, a copa brasileira, a copa onde podemos (será?) sermos campeões em casa...

Ainda há aquela intolerância que veio lá de junho passado, daquela copa das confederações. Aquela da "Revolta dos Vinte Centavos", lembra? Pois é, tudo que vemos é indiferença e insatisfação. Insatisfação com o que mesmo? Estamos contra copa?

Se não estamos contra, estamos mesmo insatisfeitos. Basta abrir a porta de casa para encontrar uma das obras não terminadas para atender a copa. O Trânsito, que nunca foi bom, está impossível por causa das obras e das manifestações (sim, senhores, os protestos já voltaram para as ruas). Fora que nem é preciso ressaltar mais uma vez que nosso dinheiro estaria melhor empregado na saúde, já que nosso sistema público tá doente a séculos, ou na educação, onde somos analfabetos funcionais...Mas estamos aí com estádios novíssimos em estados em que os times não chegam nem a primeira divisão do futebol. Justificada nossa insatisfação.

Enquanto isso nossa seleção, já concentrada e invadindo todos os noticiários, está trabalhando.Disse o nosso técnico que a copa fora dos campos não é problema deles. E o seu lado cidadão, sr. Felipão?

Ela, que se encontrou na definição do escritor Antônio Prata, "Meio intelectual, meio de esquerda", tenta se posicionar para saber qual bandeira vai levantar. Claro que apoia os protestos, os brasileiros merecem uma vida melhor. Por outro lado, não tira da cabeça a pergunta que seu instrutor lhe fez na época dos protestos da copa das confederações: "Você iria brigar com seu marido no meio da rua por problemas pessoais seus? Com o mundo todo vendo?" Porque querendo ou não é o que estamos fazendo. Gritando pros quatro cantos que somo um país "mal acabado", tentando resolver nossos problemas no grito e,  sim, todo mundo está vendo. Mas dá para esperar a visita ir embora? Engolir sapos é indigesto. Por outro lado,sente falta daquela euforia de vestir a amarelinha, de ver as ruas pintadas, de comentar sobre os jogos, de colecionar as tabelas dos jogos do mundial...

Por essas e outras já tirou lá do armário a blusa preta dos protestos e a canarinho (só que a sua é da azul), mesmo não sabendo qual vai vestir. E espera que o Brasil ganhe nas duas: o título e (quem sabe?) verbas para saúde, educação e outros problemas sociais ou não que nos atingem.Afinal, já vimos que o dinheiro existe, só falta fazer bom uso dele.

É senhores, como se não bastasse a copa, esse ano ainda teremos eleições.


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Fazer o que se gosta

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"Se você não gosta de seu trabalho,
tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor
em sua área, destaque-se pela precisão"


A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.

Empresas pagam a profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que normalmente é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero, bem feito. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser até criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

Stephen Kanitz é administrador por Harvard
(www.kanitz.com.br)
Retirado de: http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.html

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Sobre pessoas e shows

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Maria Rita  - Foto: http://www.soubh.com.br/


Como esperado ela foi mesmo a show da Maria Rita mas não vai usar este post para elogiar o show. Claro que estava ótimo, mas a questão percebida lá dentro foi a evolução do comportamento das pessoas na platéia, que é o assunto para hoje. Claro que ela vai se basear em suas próprias experiências, mas acredita que alguma coisa vai ser comum a todos nós.

Quando criança, quando se vai ao show daquelas cantoras, a primeira reação é o medo: temos que enfiar no meio daquela multidão e dar passos maiores que nossas perninhas. Depois é o deslumbramento: tudo lido, colorido. Parece a coisa mais legal da sua breve vida.

Na adolescência é hora das boybands, shows de rock. Chega-se no minimo 6 horas antes do show. A correria para entrar é parte do espetáculo. Corre como se um milhão de reais estivesse em jogo. Canta-se como se sua vida dependesse daquele refrão, pula, grita. Sai de alma lavada e com um sorriso no rosto.

Lá pela faixa dos 23 anos, vai ao primeiro show "de mesa". Sente-se a mais sofisticada das criaturas ao contar para os amigos que foi no show da Fulana ou daquela banda de jazz que ninguém conhece. Fica sentadinha naquela cadeira hipnotizada pelos instrumentos e aplaude discretamente como todos os outros.

Daí vem os shows de adulto, não pega mais a correria da entrada porque ficou procurando vaga no estacionamento. Não corre para entrar porque não tem nenhuma paciência de ficar vendo os videos que vão ficar exibindo antes do show começar. Passa no banheiro antes e já com o copo de coca-cola entra na arena.  Olha para a pista e se pergunta: Será que aguento ficar em pé ali durante todo o show? E já duvidando do seu lado adolescente que deu a resposta positiva, vai para a arquibancada. Senta em um lugar mais no alto (não aguenta aquele povo passando na sua frente toda hora) e conversa sobre coisas do cotidiano com o acompanhante. Nada de ressaltar o quanto ama aquela banda, ou que espera que seja o "show da sua vida". Durante o show fica mais contida, não pula, dança lá no seu cantinho, canta (mas já não grita), aplaude e acaba por sair achando que  faltou alguma coisa.

Ontem ela saiu assim, com essa sensação de não ter aproveitado o bastante. Sentiu vontade de estar lá na pista onde estavam os fãs mais exaltados, dançando o tempo todo como eles faziam. Sentiu uma pontinha de inveja dos chapéus dos sambistas, dos passos coordenados ou não, dos gestos livres sem medo de acertar a pessoa do lado... Em outras palavras, sentiu falta da liberdade da adolescência.

E assim decidiu, no próximo show vai como adolescente. Vai chegar cedo, enfrentar fila, correria na entrada, ficar em pé na pista, cantar, gritar e sair de lá com a certeza de que aproveitou até o último segundo daquelas breve horas.

Agora já está esperando a Maria Rita voltar enquanto canta e ensaia os passos do samba:

"Eu não nasci no samba, mas o samba nasceu em mim
Quando eu pisei no terreiro, ouvi o som do pandeiro
Me encantei com o tamborim

Noite que tem lua cheia
Meu coração incendeia
Bate mais forte na marcação

O povo sacode o pagode
Batendo na palma da mão
É corpo, é alma, é religião"

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Elo - Uma segunda chance para um cd

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Maria Rita - Elo

Ele foi lançado em 2011, certo? - Já pergunta o leitor protestando, para que falar sobre ele hora dessa? Pois bem, dou razão ao protestante, já passou da hora de comentar sobre ele. A própria cantora já lançou mais dois álbuns depois deste.

O porquê dessa ressuscitação é o show da cantora que ela irá comparecer no próximo dia 10 de maio. Ela está na fase de juntar toda a discografia da Maria e aprender ou reaprender a cantar todas as canções.

Daí, acabou caindo de novo no Elo, cd que havia detestado logo quando foi lançado. Para começar achou o cd muito mais do mesmo e depois de dois dias largou de lado. Por que? Veja as músicas:

Conceição dos Coqueiros
Santana
Perfeitamente
Coração a Batucar
Menino do Rio
Pra Matar Meu Coração
A Historia de Lilly Braun
Nem Um Dia
A Outra
Só de Você
Coração em Desalinho

Quase não há canções inéditas. Parecia um disco feito às pressas que ela não engoliu. Só não apagou o arquivo porque música não ocupa muito espaço no HD.

Mas porque mudou de ideia?
Talvez por euforia com o show, talvez por ter aceitado que todo mundo tem um dia de preguiça na vida, talvez...
O fato é que tem voltado para casa ao som da cantora e tem gostado do que ouve. Principalmente da música do clip abaixo.

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dias iguais

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Palitos - fonte: http://labri-brasil.blogspot.com.br/



Tem sido dias em que as 9 e 25 da manhã, ela já está jogando a tolha e desejando do fundo do coração uma xícara de chá de hortelã e episódios de Boa sorte, Charlie!


Trabalho arrasta!
 Estudos arrastam!
 A vida arrasta!
 A energia acaba!

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carinha nova

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Ela nuca foi do tipo que aceita muito bem mudanças, é meio conservadora, embora quase nunca admita esse fato...
Sempre que pensava em trocar "a carinha" do Vinte, sentia um aperto no coração e acabava postegando.
Até que um dia, a Marcela, lá do Radiante, sugeriu a mudança e ela começou a pensar com carinho no assunto e uma hora acabou trocando.
Ainda não é o layout super chique que a Marcela vai fazer pra gente (estamos espeando!), mas o Vinte tá com essa carinha nova!

Ela ainda não sabe se vai ficar assim mesmo, ou se ainda tem mais coisas para ajustar, mas por enquanto é isso. Claro que ela já está sentindo falta da "Carinha antiga" mas às vezes as mudanças são bem vindas!

Sigamos!!

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reformando

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Coisas estranhas acontecendo por aqui?

Sim estamos em reforma!


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Músicas para corrida

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Lista


A um tempinho que ela anda ensaiando montar uma lista para ouvir enquanto corre. Buscou várias e várias vezes por "música para correr" no tio Google mas nunca conseguia se sentir satisfeita com as listas alheias. Só lhe restou colocar a preguiça no bolso e montar a sua própria.

Não foi uma tarefa fácil, ouviu muita coisa boa, muita coisa ruim também e depois de deixar uma lista com vinte finalista para testes na corrida, conseguiu finalmente fechar as cinco músicas, que, na sua modesta opinião,  funcionam perfeitamente.


1- Sweet Nothing  Calvin Harris feat. Florence Welch


Sabe aqueles minutos de aquecimento? Então, quando a Florence começa com
"You took my heart and you handed in your mouth..."
Ela consegue sentir seu coração na boca de um certo ser, consegue até mesmo sentir os dentes mordendo e o sangue escorrendo (Tá isso é drama! E não tem essa parte na música). E essa sensação vai dando uma revolta, uma agonia, e a voz da Florence junto com  batida da música vão crescendo e cada vez mais você vai embalada, aceitando que "não é fácil deixar ir" e acreditando no "doce nada".

Quando termina você está em ponto de bala e é hora de:

2- Let's Go  Calvin Harris feat. Ne-yo


Como diria a letra: Não tem mais desculpas! Você já começou. Hora de  se concentrar na corrida. E seguir cantando: It's not about what you've done, It's about what you doing", passo a passo.

E assim chegue para:

3- Timber kesha feat. Pitbull


Tá, essa não tem nada de motivacional. A letra é bemmm bobinha mas serve só para manter você no ritmo. Afinal, "You better move, you better dance". olhe para a frente e e ontinue cantando:
"Swing your partner round and round
End of the night, it’s going down
One more shot, another round
End of the night, it’s going down"


E vamos para:

4- Run The World (Girls) Beyonce


Sim, o cansaço já chegou, o suor já começou a incomodar e a vontade de parar já está crescendo. Por isso é hora de se juntar a Mrs. Carter e dizer quem manda nessa #$%@$$. Portanto respire fundo e cante:

"This goes out to all the women
Getting it in
Get on your grind
To all the men that respect
What I do
Please accept my shine"


E sim, você conseguiu! Só lhe resta a última:

5- Roar katy Perry


Desacelere o ritmo, afinal você conseguiu, o chuveiro e a sensação de dever cumprido lhe aguardam. Hora de cantar:

"I got the eye of the tiger, a fighter, dancing through the fire
'cause I am a champion and you're gonna hear me roar
Louder, louder than a lion"

Mas pelo amor de Deus, não saia rugindo por aí.

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Ainda sobre hábitos matinais

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Desde de a semana passada ela se viu naquele grupo que chega para trabalhar às dez para as sete da manhã e ainda tem a cara de pau de passar na copa e procurar por café.

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Hábito matinal

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Ando em uma fase tão consumista que o primeiro site que acesso  logo de manhã cedo é o do Submarino.

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A música que está sendo tema desses dias

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Saga de Concurseira - Visão 1

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Bring back the air I need to breathe

Ainda sobre o assunto concursos ela decidiu que já tem algumas lições aprendidas para compartilhar. Não que ela seja lá uma autoridade do assunto – longe dela estar nesta posição - mas já sente que consegue engatinhar ainda que arrastando cadeiras pelo assunto. Assim, resolveu escrever o primeiro capítulo de sua saga de concurseira.

Tudo começou como começa com a maioria das pessoas, um belo dia lendo notícias da internet ela se deparou com uma daquelas notícias de divulgação de edital. Salário super atrativo e para trabalhar metade do tempo que ela trabalhava. Sabe aquela vontade que dá de ter aquilo? Então, ela sentiu.

O pontapé inicial para os estudos não alcançou o gol. Ela estava terminando a faculdade, tinha uma vaga noção de todos aqueles pdfs que usou durante o tempo (perdido?) nas cadeiras escolares e acabou optando por fazer uma leitura de todos eles. Afinal, eles eram (e ainda são) a principal referência pedida em editais...
Só com essa introdução, já o motivo do chute ter ido pela linha de fundo. Pensem no desânimo da pessoa ao abrir um indigesto livro do famoso Tanenbaum e começar a ler aquele assunto interessantíssimo que até das aulas ela fugia. Fora isso, a empresa em que trabalhava não cooperava para o sucesso dos seus estudos, era raro dia em que não ficar por lá até umas 19 horas.  E aí o jeito foi assistir o tiro de meda do goleiro. E assim, o jogo seguiu morno, dias lia, dias não lia, dias começava a estudar Direito e não entendia nada...  

Não existia nenhum tipo de pressão para atingir um cargo público e apesar da correria, o trabalho lhe preenchia.Em um agosto desses, veio o fantasma do desemprego... Não foi ele o catalizador para o caso, no calor desse momento essa não era uma opção. A ideia nessa época era procurar uma nova carreira. Algumas pesquisas (e muitas entrevistas frustrantes) depois, a opção voltou a ser uma atração para ela: lhe manteria ocupada e lhe traria a solução para o problema financeiro.

Daí voltou para os estudos. Dessa vez não tentou ler nenhuma bíblia computacional, concentrou nas matérias básicas, tratou de arrumar um cursinho e pensou que estava fazendo tudo direito. Mas nem tudo são flores. A primeira prova veio, a nota não foi lá grandes coisas. Até que foi aprovada, mas não classificada e teve um fulgor alegre e triste que durou 2 dias.

Motivada pela tristeza, acabou intensificando mais o ritmo de estudos: assistia aulas durante todo o dia. Parou de fazer tudo que já andava meio abandonado, não assistia mais filmes, não abriu nenhum livro de literatura, deixou de sair...Achou que estaria em ótima forma para a segunda prova. E até esteve, tudo estava bem, até que encontrou uma série de questões sobre a qual se lembrava pouquíssimas coisas... Resultado: o gol também não veio dessa vez.

E ela manteve o ritmo apertado, puxado, estudando e só estudando, até que 3 dias antes da terceira prova, sentiu que nada ia bem. Aparentemente seu cérebro não está retendo quase nada do conteúdo que é exposto nas aulas que assiste. Começou a desanimar com os estudos, a ansiar um tempo livre...
Hoje foi a terceira prova, ela já tem consciência de que não teve um bom rendimento e de que precisa muito mudar a forma como tem estudado... Precisa ter mais espaço para outras coisas e um pouco menos de espaço para os estudos... Precisa encontrar uma forma de equilibrar as coisas... Mas precisa mesmo é arrumar motivação para continuar!


E assim a saga segue...

Like a drop of rain

Gotta find a way

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Resumo: e-ping

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Inaugurando o primeiro post sobre materiais para concursos do Vinte, resolvi postar sobre o e-ping - Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico.

O assunto vem sendo matéria de alguns concursos por aí e, aparentemente, vai continuar sendo cobrado por um bom tempo.

Sem mais delongas, segue o link do Resumo:


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vontade do dia

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Conseguir um cômodo para estudar...

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Descobri-me profundamente apaixonada

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Tem como não amar?

jennifer lawrence sendo jennifer lawrence.
jennifer lawrence sendo jennifer lawrence. na foto mais famosa da última semana

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Quando só você vai trabalhar

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E é carnaval!

Vista da "firma" vazia

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quero de natal

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Jaqueta Superman - fonte: Comunicadores

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Aquilo que não funcionou

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Ainda não sabe se concorda ou não com todos que lhe dizem: "Você se precipitou.", mas não consegui seguir dando aulas.
O que aconteceu? Primeiro foi o choque de chegar lá e não possuir nenhum material de apoio. Nada de pincel, nada de datashow, nada de laboratório. Em seguida veio o fato de que seus 8 alunos pareciam seres mudos olhando para o relógio a cada dois minutos. Para fechar o desespero, conseguiu falar todos os 50 minutos planejados em apenas 20. Os outros trinta foram de um silêncio desconcertante. Fora eles, houve o fato de que sua voz não parou de tremer por dois dias depois e que todo seu corpo doía. E olha que ela nem levou em consideração o fato de ter perdido o ponto de ônibus na volta para casa e ter descido bem longe.

O desnorteio foi seu companheiros por longos dias, a dor no corpo também, e como suas decisões costumam serem tomadas em terças feira à tarde, esta veio assim também. Começou a pensar em qual seria o sentido de expor um conteúdo sofre informática sem utilizar um laboratório e não achou resposta. Levou em consideração que aquele nervosismo não seria compensado por salários ou por experiência. Teria que assumir que não daria conta daquela missão e tirar o time de campo.

Com a decisão tomada comunicou aos superiores: não voltaria mais. Não houve reação do outro lado. Nem ao menos uma pergunta sobre o motivo. Sentiu como se esperasse pela decisão dela, como se já planejasse isso. Culpa dela. Ela sempre fora transparente...


E assim, segue, não mais professora.

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Sobre cabelos cacheados

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é exatamente assim:

http://saltoagulha.com/para-as-cacheadas-linda-do-meu-coracao/

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Para fazer em 2014

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Nunca fui do tipo que faz resoluções ou promessas de começo de ano porque tenho quase certeza de que não vou conseguir fazer nem a metade. Mas esse ano foi diferente, ganhei de presente uma missão: fazer a minha listade resoluções para 2014 e como missão dada é missão cumprida, vamos lá!
Eu bem que comecei a fazer um rascunho com o que eu queria, mas quando fui lá no post de "prêmio", vi que a ideia era sentar e escrever, sem pensar. Então, para não levar bronca da Marcela, destruí o rascunho e estou aqui sentada escrevendo ...

1. Aprender uma nova linguagem de programação.
Essa era a ideia, mas pensando melhor, é melhor se aprofundar mais em uma linguagem que já conheço, a escolhida: Java. Então:
1. Aprofundar em Java.

2. Assistir filmes brasileiros.
Estou tão em dívidas com cinema e já estou ficando para trás em toda e qualquer conversa sobre cinema. Principalmente os filmes brazucas. Pense em um filme brasileiro aí! Pensou? Tenho certeza que não assisti.

3. Voltar a ler (e escrever) letras das músicas que escuto em inglês.
Lá na minha época de tennager essa era uma das minhas atividades preferidas e foi ela que me deu um vocabulário razoável nessa linguinha aí. Então, vou pegar de novo as letras (já que não tenho mais encartes de cds) e copiar as letras, ler com atenção e ganhar mais vocabulário.

4. Estudar seriamente como se o próximo concurso fosse no próximo final de semana.
Nada de deixar para fazer uma revisão semana que vem, estudar "de verdade" uma vez só para conseguir aproveitar um tempo livre.

5. Ler blogs de mulherzinha.
Eu quase não entro nessas páginas, mas dia desses achei uma maquiagem tão legal por um deles e fiz uso dela na minha própria irmã. Ficou tão bonito que o pessoal da festa ficou perguntando: "quem fez? me passa o contato" e esse me leva a posição 6:

6. Investir mais em aprender técnicas de maquiagem.
Fiz um curso e posso dizer que já esqueci a metade. Então é hora de pôr a mão na massa, relembrar os conceitos, praticar bastante e sair mais bonita por aí.

7. Fazer um amigo, ou uma amiga. Preferencialmente uma amiga.
Desde de o curso técnico que estou rodeada por homens...Gosto deles e tal mas sinto falta de companhia feminina, principalmente depois que minhas amigas se casaram. Agora elas não podem mais ir comigo a barzinhos ou baladas (e eu nem quero pedir uma coisa dessas para elas). E vocês não tem ideia de como é ruim ir para esses lugares com um bando de marmanjos. Então esse ano quero dar o passo inicial para começar uma amizade.

8. Gostar de ser professora.
Ainda não sei como vai ser essa fase nova da minha vida, mas apesar do medo e nervosismo, estou bem empolgada com a ideia de começar uma nova estrada.

9.Ler, ler e ler.
2013 eu dei uma "pausa" na leitura voraz para dedicar mais tempo aos estudos, esse ano quero voltar a ler. Nem que seja só no final de semana.

10. Escrever mais sobre computação e postar por aqui mesmo no vinte.
Sim senhores! Olhando as estatísticas do blog, meus post com maior "audiência" são sobre computação. E esse assunto faz mesmo parte dos meus "vinte e alguns" anos e com a nova onda de estudos para concurso estou afiadíssima no assunto. Então vou colocar os neurônios para funcionar e falar mais sobre computação. A tag "Tem Ideia (TI)" vai voltar.

11. Parar de ser aquela pessoa que sempre puxa conversa.
Sim, sou eu que sempre digo "oi" e que fica tentando fazer a conversa engrenar com a maioria das pessoas do meu ciclo virtual. Agora cansei desse papel. Vou ficar mais quietinha no meu canto.

12. Juntar todos os meus blogs em um só.
Eu tenho um blog de contos, um profissional sobre Teste deSoftware, um sobre literatura e um tumblr. Todos mais ou menos abandonados. Agora quero deixá-los juntinhos, vou escolher um deles e postar só nele. Alguém sugere qual?

13. Correr uma hora.
Já estou nos 20 minutos, quero muito chegar nos 60. Para quem sabe, no próximo ano, começar a participar dessas corridas de ruas e tudo mais. E o mais importante, é uma meta que sei que consigo!

Bom, não sei se vou conseguir chegar no final do ano e dizer que fiz tudo isso aí, mas vou tentar chegar lá com pelo menos duas dessas resoluções alcançadas, no mais, prossigamos com a vida normal.

Ah, tinha que indicar um blog, mas minha lista de leituras tá meio desatualizada, então, fica de presente para quem quiser...

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