Vinte e Alguma Coisa

Amor não é a resposta, trabalho também não é.... A verdade é tão incompreensível que dói... Mas eu continuo me divertindo e acho que essa é a chave.. Tenho vinte e poucos e continuarei sendo a mesma coisa....

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Sou daqueles chocolatras que sofrem crises de abstinência às quatro da tarde.
Esse é o horário em que a minha vida para!

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Mais do mesmo:

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Descobri que não tenho uma tendência tão precisa assim para a área das ciências humanas quanto pensava minha vã pseudo-filosofia. O meu ego encontra-se profundamente ferido por causa dessa descoberta revolucionária. E agora, ando confusa sobre o que fazer com esta informação e também sobre como curar essa ferida.

Antes que alguém questione o motivo de tamanho drama, lhes digo senhores, que ontem, confirmei algumas de minhas suspeitas: afundei nas provas de ética e sociologia. Sim, eu, a única que acreditava no potencial complementar dessas disciplinas, não conseguir, se quer, média nas avalições de verificação de aprendizado.


Elas tornaram-se tão complexas quanto cálculo e seus companheiros. E agora? Como conseguir novas ideologias?

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Indagando sobre um mistério

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Parei de usar aneis. Ainda não compreendo bem certas atitudes minhas, e sinceramente, não espero compreende-las mesmo, e esta, com certeza, é uma dessas atitudes. Não estou em busca do verdadeiro porque, mas ando buscando alguns fatos que possam ter contribuído para esse fim.

Posso dizer que o primeiro deles, foi a perda do anel que eu usava no polegar. Esse anel já me acompanhava a uns seis anos. Todos os dias eu o colocava antes de sair de casa, e o tirava quando chegava.

Só que o descuido, ou talvez o cansaço, conseguiram fazer com que esse objeto caísse em algum lugar canto escuro. E por mais que se emprege esforços em encontra-lo, o pequenino, reage de maneira inversamente proporcinal à este esforço. Aparentemente, ele andou lendo um daqueles livros infantis perdidos, e em posse desse conteúdo imaginário, decidiu que poderia criar pernas e sair por aí, conhecendo o mundo e vivendo aventuras que podem dar origem à uma nova série de livrinhos.

Os outros aneis ainda não descobriram esse novo mundo, continuam quietinhos na gaveta. Ou 'aparentemente quietinhos', à noite, escuto sons agudos, que poderiam ser traduzidos como uma reunião para traçar planos estratégicos de fugas. Talvez, eles tenha descoberto o atual paradeiro do anel fujão, e planjem se juntar a ele, dizem que as joias não conseguem guardar segredo.

Por enqunato, tento acostumar com a idéia de que meu dedos são livres: não carregam nada, não ostentam nada, não precisam se preocupar com a crescente onda de violência das ruas.

Já os meus aneis... Creio, que estes sim, andam sobre o peso de uma futura revolução, e se preparam até mesmo para um banho de sangue, se esse for o preço para uma nova vida.

Aguardem cenas dos próximos capítulos!!

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o caso do seminário

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Passei a semana passada correndo atrás do prejuízo. Como boa brasileira, enrolo um bocado com as coisas que não são, assim, tão urgentes para o meu dia-a-dia. Por isso, mesmo já tendo deixado as salas do curso técnico a 4 semestres, só agora dei a partida na corrida em busca do diploma.
Perdi a conta do tempo em que passei na secretaria do colégio para levar e buscar documentos. Como se precisa de papéis para liberar um papel! Aparentemente tudo tem que ser resolvido por um papel com assinatura...

Depois de filas e horas perdidas, consegui ser convocada para o seminário de graduação no último sábado. O seminário é a última atividade avaliativa antes da entrega do diploma. Dei pulinhos de felicidade! Tudo parecia caminhar tranquilamente para um final feliz, e o diploma viria mais cedo do que o planejado.

Então, no sábdo, às oito da manhã, sai para o bendito seminário. Atraso de uma hora, uma palestra interessante sobre empreendorismo, e um aviso que causou euforia nos participantes. "Agora, vocês irão descer e apresentar seus relatórios para a banca avaliativa." Pela expressão no rosto dos presentes, niguém sabia da tal banca. Ninguém tinha preparado o discurso dos apresentadores e não tinha a mínima idéia do que seria a tal banca. E a situação só piorou com a continuação daquele inoportuno aviso: "Lá eles, vão avaliar suas apresentações e decidir quem vai e quem não vai sair daqui com o Diploma".

Nesta hora o pânico pairava no ar. Nada assusta mais um aluno, ou no nosso caso, um ex-aluno, do que a possibilidade de tomar pau em alguma coisa. E esse susto é exponencialmente valorizado se esse pau resultar na retenção de um papelzinho tão importante. Tentanto controlar o pânico, fomos de encontro a banca.

Cabisbaixos, esperavamos por avalições rigorozíssimas, professores malvados e gritos de reprovação. O que, Graça a Deus, não chegou nem ao primeiro minuto após a entradada da banca avaliadora na sala. Essa banca era composta por nossos ex-professores, que nos conheciam, sabiam do nosso potêncial, e conduziram tudo magestrosamente bem. Nunca fora tão tranquilo apresentar um trabalho.

Subimos para o auditório ainda acompanhados pelo medo. A apresentação tanquila, não garantia boa nota. Ainda teriamos que esperar meia hora para o resultado final.

O tempo não passa, as pessoa se irritam, o clima fica insuportável...

Essa corrente negtiva, só foi rompida pelas palavras: "Todos foram aprovados", que seguidas de um juramento culminaram na entrega de um papel verde para todos aqueles nervosos seres presentes. Aì sim, surgiram sorrisos capazes de iluminar todo aquele prédio!

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Há dias em que acordo disposta.
Há dias em que sinto que estou preparada.
Há dias em que os trabalhos não me assustam tanto.
Há dias em que a motivação é profunda.
Há dias em que as provas marcadas não consomem minha calma.
Há dias em que as horas não se arrastam indicando desperdício.
Há dias em que o sono não consegue governar meus pensamentos.
Há dias em que a mochila, apesar de cheia, não sobrecarrega meus ombros.
Há dias em que o gosto do chocolate não é requerido a cada dez minutos.
Há dias em que o calor não produz desâmino e enjôo.
Há dias em que as mãos não reclamam do trabalho a ser feito.
Há dias em que a dor nos ombros não domina meu bem-estar.
Há dias em que a ausência de seres queridos não supera a lembrança de cada um deles.
Há dias em que mesmo sabendo que a acaminhada será longa encontro forças para prosseguir.
Há dias em que o sol atravessa o insufilme da janela do escritório.
Há dias em que a jaqueta jeans verde pode ser depositada no canto da mesa.
Há dias em que a vida é doce e toda canção escutada é boa.
Há dias em que o bom humor é meu companheiro.
Há dias em que o mundo sabe que pra você dará tudo certo.

Só precisamos que esses dias sejam constantes em nossas vidas!

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Voltar a realidade academica após uma semana de falsas folgas é trabalhoso. Tudo parece conspirar contra esse retorno. Hoje de manhã, eu não conseguia encontrar nem mesmo meu caderno. Parecia que ele tinha se permitido tirar férias e embarcara em uma viagem para o fundo da gaveta de folhas A4.
Fora o 'sumiço' do caderno tive que me adaptar a falta de uma lapseira. A minha última, teve seus últimos dias úteis vividos na sexta passada, e apesar dela ainda habitar minha bolsinha, decidiu que não precisa mais aceitar que lhe alimentem com grafite e vai curtir merecidas férias ao lado das outra três colegas também aposentadas.
Outro aspcto confortador, foi a desordem das minhas listas de exercícios que deverão ser entregues nessa semana. Como resolvi uma boa parte delas em cantos diferentes da casa, ainda não conseguir juntar todas as folhas correspondentes a cada lista. Está tudo misturado, potênciais elétricos, listas encadeadas, limites de duas variáveis e capacitâncias conseguiram até formar um novo bloco de exercícios: "tudo que é preciso fazer para passar do 3º período".
Somando aos fatores mencionados acima, encontra-se o tal do horário de verão: a mais cruel forma de tratamento ao relógio biológico humano.
Alguém duvida que estarei um pedacinho de um caco hoje à noite?? E ainda temos provas e provas essa semana...

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Ando pasma comigo mesma. Cheguei ao cúmulo de ler dois livros de auto-ajuda esse mês.
E o pior é que gostei dos dois!

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Parada para o teste

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Recei hoje por e-mail, um teste não tão igual, mas também nem tão diferente: "Seu quarto mostrq quem você é"
Façam, descubram e me contem.

http://istoe.terra.com.br/istoedinamica/testesenquetes/testequarto/

Ah, o meu resultado foi o seguinte: Consciente

Organização parece ser seu lema de vida. Segundo o psicólogo americano Samuel Gosling, este costuma ser o perfil de quem é muito racional e vive em constante duelo entre suas emoções e sua razão. O importante é saber dosar as duas coisas para que essa 'assepsia' não signifique um problema em sua vida.

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Sobre pensamentos inconcluidos

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Passei o fim-de-semana buscando assuntos para incrementar o blog:

Pesnei em trocar o layout;

Pensei em escrever sobre meus preparativos para uma tal prova de certificação;

Pensei em linkar mais sites interessante;

Pensei em escrever sobre a tensão das provas AIAs;

Pensei em contar casos do meu cotidiano de dona de casa distraída;

Pensei.... Pensei....

E hoje, cheguei aqui, e só possuia pensamentos... Nehum texto... Nada para postar....
Nada!!

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Sobre interesses e releituras

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A gatota decidiu que já está na hora de começar a planejar a leitura para a monografia. No último fim de semana, entrou em contato com a loucura dos primos formandos na elaboração da temebrosa, e o que mais ouviu destes foi a seguinte sentença: "Comece a juntar material agora!". Eles, se quer, se importaram em pergunta-la se já possuia um tema, ou sugeriram que esperasse para conhecer novas matéria. Queriam que ela cortasse o mal pela raíz: "Queria ter começado antes."
Então, com o pânico percorrendo suas entranha, comecou a dar uma olhada na nuvem, esperando encontrar uma bela tempestade de informações. A tempestade até veio, mas, mesmo molhada, ainda não sabe como começar. Juntou um monte de .doc e .pdf que ocuparam quase a metade do seu mini pen drive. Documentos que tentam mostar a jovem ignorante, o quanto ela irá depender daquelas matérias odiosas se quiser seguir por esse caminho.
E agora a garota, confusa e chateada, anda revendo seus conceitos e tentando se dedicar mais as aulas...Conseguirá o tema de nossa heroína chegar imutável ao 9º período???

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Vamos aos fatos

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* Acordar ao nascer do sol para estudar não está adiantando: minhas notas continuam péssimas;
* Na briga com o Pascal, saí vitoriosa: total na DAD.
* Já fazem dois dias que a lâmpada do banheiro da faculdade está queimada;
* Comprei um notebook e , agora, assisto um pedacinho de filme toda noite;
* Ainda estou procurando um novo emprego;
* E continuo sentindo falta do beijo de um certo par de olhos azuis;
* Faltam 4 anos para minha formatura!

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Sobre fases e gostos fortes...

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Parei de comer carne aos dois anos. Antes que me perguntem o porque, já lhes adianto que não tenho a mínima idéia da causa. Nem eu mesma, lembro de quando comecei a rejeitar o alimento. Tudo que possuo são relatos da minha mãe, que eu considero uma fonte confiável, apesar dela não possuir artigos científicos publicados.

Segundo estes relatos, eu, aquela que não deixava de comer que fosse um pedacinho de qualquer animal morto, passei a não ligar para os pedaços depositados no meu prato: comia todos os outros alimentos e deixava a carne no cantinho. No princípio, mãe não ligava, pensava que amanhã seria um novo dia e que eu iria comer tudo que estava no prato. Mas esse amanhã não chegava...

Veio o fase do "vai comer obrigada", que depois de várias tentativas frustadas, culminantes em chamados diários ao não agradável sr. Miguel, pediu uma solução mais enérgica, e que não me envolvesse tanto. Minha criativa mãe, instituiu a fase "vai comer enganada". Nesse período, tudo que fosse cozido lá em casa, ganhava um ingrediente especial. Outra manobra, era bater pedaços junto ao feijão, que até hoje eu não como inteiro. Essa fase, durou bastante, só descobri sua fórmula de sucesso, aos meus 10 anos.

Depois da descoberta, veio desespero da minha mãe, as idas constantes ao hematologista.Nessa época, entrei na fase: "Eu preciso emagrecer". Sempre fui uma criança cheinha e não queria vir a ser a adolescente gordinha. Para felicidade geral do povo lá de casa, nenhum nutricionista me liberava para uma dieta sem carnes, e eu, não sei como, decidi que aceitaria comer a bendita, desde que fosse adicionada em pequenas quantidades a um bolinho misto de batata e proteína de soja.


Estava aberta a fase da tortura: almoçar era uma tortura. O bolinho entalava na minha garganta, e precisava de muito controle emocional para que ele descesse. Pode ser por isso, que essa dieta, durou apenas cinco meses. Embora esses cinco meses tenham surtido efeitos na queda de peso, e também na diminuição de idas ao hematologista.


Tudo corria muito bem, eu não comia carne, não passava mal, não estava com deficiência de proteínas... Até que, aquela fase "Eu preciso emagrecer", voltou a me assombrar. Já em posse dos meus vinte anos, voltei para os profissionais do controle do peso. Levando em consideração,o meu fracasso com os nutricionistas, decidi consultar um endocrinologista, eu não queria o fantasma da carne me assombrando de novo. Então, na data marcada, e com meu discurso afiado, entrei no consultório da Médica, dra. Boazinha, para os íntimos.

Dra. Boazinha não esperou que eu fizesse meu tão ensaiado discurso, disse que já possuía vários pacientes vegetarianos, e já foi me passando uma lista imensa de substitutos para carne. Mas...
Foi bem clara ao dizer: você vai ter que comer proteína de soja todos os dias.

Eu já possuía uma experiência com a proteína. Não era das melhores, como já sabem, mas,poderíamos nos dar bem desta vez. Nos primeiros contados, não fizemos progressos. O gosto forte e a textura, enjoavam meu pobre estomago e eu largava metade do que havia posto no prato. Tudo parecia retornar a fase tortura.

Hoje, já nos vinte e alguns, consigo relembrar do gosto de cada uma das fases da trajetória da carne em minha vida, e concluo que o da proteína é o mais tolerável. E aí, para evitar futuras consultas ao hematologista, engulo tudo e qualquer coisa feita com a tal proteína de soja. Vivo na fase tolerância.

Talvez o gosto já nem incomode tanto, afirmaria os mais otimistas... Não senhores, ainda incomoda.

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