e o quando se avista o fim?

Semana passada,  ela leu um post lá no Nuvem Passageria que a colocou para pensar.

Ela sempre foi do tipo que cobra,que pede ligações, que manda e-mais cobrando e-mails, que reclama por não ter recebido telefonemas, que passa o tempo todo olhando a caixa de mensagens esperando um sinal.Mas ela já viu que nada disso surte o efeito que espera. Nunca conseguiu um resultado eficiente com isso. Só que, ao mesmo tempo, já não espera espontaneadade por parte dele.

Mas porque ela começou a escrever sobre o post lá do Nuvem, se já percebeu que não vai conseguir nada eficicente? Bom, foi o post que a fez encarar isto de frente.

Desde que colocou sua foto aí no perfil, ela tem evitado ao máximo posts tirados do fundo de sua alma, posts daqueles que lhe arrancam lágrimas, mas a situação anda complexa para ela e já sente que se não escrever pode vir a explodir.

E sobre o que ela quer falar?  Sobre o que vem martelando sua cabeça a semana inteira: "Quando é a hora de desistir de um relacionamento?"

Ela já ainda insatisfeita a muito tempo e vem levando, tentando descobrir um modo de que tudo sobreviva, reclamando e cobrando bastante e, vezes, até mesmo, não dizendo nada esperando que o não dizer seja mais eficiente que o dizer. Embora sinta que nenhuma atitude surge efeito. Sente que falhou em ser realmente importante na vida dele, que por mais que ele diga o contrário, ela não tem respostas em atitudes  que lhe comprovem  estas palavras. Anda sentindo que palavras não resultam em nada, as vezes são boas de serem ouvidas mas não valem absolutamente nada sem ações.

E porque ainda insiste nesta relação? É esta pergunta que lhe tira o sono a noite, que lhe aflige durante os minutos vagos dos seus dias. Penansando nesta pergunta, se ve listando coisas boas no que eles tem e  no segundo seguinte já começa a listar as coisas negativas. Confusão anda reinando por suas ideias.

Mas e a resposta? Claro que já pensou nela também,e, por mais que lhe doa, anda com plena certeza de que possui um medo devastador de perde-lo. Possui mesmo? Bom, possui sim, mas trabalhando na convivênvcia com este medo de modo que ele diminua, anda conversando com ele e mostrando que o que ela tem já não lhe é suficiente, que não ser prioridade na vida dele, não serve para uma relação, que por mais que assuste, viver assim, não é viver de fato. E o medo anda ouvindo muito seus conselhos. Ouve tão calmamente que já anda considerando tomar uma atitude. E uma atitude definitiva desta vez, sem ceder a promessas ou a tentativas de "vamos melhorar", já convenceu o medo de que ela vai sobreviver.