Vinte e Alguma Coisa

Amor não é a resposta, trabalho também não é.... A verdade é tão incompreensível que dói... Mas eu continuo me divertindo e acho que essa é a chave.. Tenho vinte e poucos e continuarei sendo a mesma coisa....

Coisa de família

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Sabe aqules momentos em que acontece alguma coisa com sua família que você nunca imaginou que aconteceria e você se sente impotente e fraco por não saber como ajudar a melhoar as coisas?

Eis-nos em um deles!

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Sonhei que a neve fervia

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Alguém conhece a Fal lá do Drops?
Se você ainda não conhece, antes de prosseguir, vá lá no drops e leia só um pouquinho.
Bom? Rui um pouquinho?

Então, a Fal também faz litetratura e é sobre um dos livros delas que escrevo hoje: Sonhei que a neve fervia.
Só pelo título não dá pra ter nenhuma noção do conteúdo do livro. A história é a seguinte: O marido dela faleceu em 2007, e o livro mostra como foi o cotidiano dela durante esse tempo. Triste? Sim, um bocado. Mas a vida é meio triste. Infelizmente temos que conviver com a tristeza e a Fal escreve para continuar...

O livro é composto por um monte de pequenos textos, textos íntimos, profundos, rasos, leves, cotidianos, um relato no mesmo estilo  delicioso “Fal do drops”.Dá para rir, dá para chorar, mas para rir do que para chorar. Dei boas gargalhadas no trajeto BH/Lagoa Santa.

Durante a leitura dá uma vontade de ligar pra Fal, de dizer: “Nós tamus aqui!” Dá também uma esperança de que amores verdadeiros são reais: um amor, uma cumplicidade, uma vida a dois cheias de delícias. Dá vontade de ter um amor desses.
E os relatos dos e-mails? Os picotes de conversas por menssenger? Vê-la cercada de amigos daquele jeito bate uma vontade de participar daquilo!

Em fim, a leitura é deliciosa....

Olha uma amostra genial do que tem no livro:
"Minha mãe tem um lance esquisito com telefones tocando: ela atende. Meio da refeição, meio do filme, conversa, aflição pra fazer xixi, nada detém minha mãe ou a impede de, neuroticamente, tirar aquela porra do gancho e mandar um “Oláááá!” (sim, ela atende o telefone assim). Não passa pela cabeça dela deixar aquele treco tocar até derreter. Oh, não, jamais. Ela tem que atender, é mais forte que ela. Eu? Pufffff. Na grande maioria das vezes, nem sei onde o telefone está. E não, nem me dou ao trabalho de olhar quem é no visorzim cagueta. Não quero atender. Quando eu estou ocupada, quando eu não estou ocupada, de noite, de dia, o fixo, o celular, o dos outros, no meio do trânsito, eu não quero atender. Nunca, ninguém. Não quero falar no telefone. Não quero falar. Simples assim"

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sobre vontades

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Faz um calorão por estas terras e eu ando com vontade de sopa e tody quente.
Meus neurônios não andam bem

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só Ele

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Vi no Facebook.

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sobre conversas com mulheres

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Foi em um episódio de Friends que me deparei com a situação pela primeira vez: um grupinho de amigas  se cumprimentando com pulinhos e gritinhos. Pânico! Como assim? Para que aquilo tudo, um abraço, um "senti saudades" seria suficiente, não? Aparentemente não, era necessário gritar e pular para demonstrar a empolgação do encontro.

Claro que percebi que não me adaptava. Minha primeira reação foi vergonha. Vergonha? Sim, senhores e senhoras  Vergonha das outras pessoas que estariam ao redor assistindo aquela cena que a meu ver era mais do que cômica. Depois veio a certeza de que eu não daria os pulinhos de empolgação e muito menos gritaria estericamente como elas.

Depois desta cena, comecei a presenciar outras que sempre acabavam com a mesma conclusão: "Gente, eu não dou conta de reagir assim!" E aí começou o problema: estou quase sempre fora das rodinhas das conversas femininas. Claro que há o aspecto vergonha de chegar lá no meio e dissecar fatos do meu cotidiano e tudo mais, só que o que mais me impede de participar é:Não tenho a menor paciência para a maioria dos assuntos tratados.

Bom, lendo assim parece cruel. Mas é mais ou menos isso mesmo. Não entendo como um simples elogio a um prato do almoço chega ao cardápio de casamento de uma das presentes. Aliás, qualquer assunto leva ao casamento, mas isso é outra história...Aí, qualquer coisa com mais de três mulheres presentes eu tento escapar. Esse escape nunca foi um problema já que eu sou uma no meio de muitos, fiz computação, trabalho com sete homens e, minha turma de inglês, onde tenho a chance de conviver com mais mulheres, quase nuca tem tempo para conversar.

"Então você está livre para continuar escapando" - Pensará você que lê este texto. Ledo engano! Não sei se já comentei por aqui, mas meu supervisor imediato é uma mulher. Até aí tudo bem, uma é totalmente suportável. Daí que por uma promoção, ela está virando uma das diretoras da empresa e claro, alguém teria que substituí-la. Quem? Outra mulher.

"Duas você já disse que são suportáveis. Seu problema é quando juntam três." - Conclui você leitor.  E é claro, se engana mais uma vez induzido por mim: a nova vale por umas três.  OU talvez as duas juntas sejam equivalentes a uma turma. E meu pesadelo está de volta: dia desses, por exemplo, fiquei fazendo cara de interessada em uma bela discussão sobre a fivela dourada da minha sapatilha. E claro, entrei muda e permaneci calada.    

Tem uma trava na minha cabeça que não me deixa ficar interessada na conversa e esta mesma trava me impede de desenvolver conversas com mulheres e acabo levando a fama de esnobe. Ruim ne?

E agora? Como destruir esta trava e conversar animadamente sobre meus brincos novos?

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acabou a desculpa do "Depois do Carnaval"

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sobre carnaval

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só uma palavra: preguiça!

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Dias longos...

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Acabou a faculdade!
Ainda que seja com esse mantra na cabeça que ela inicia seu dia, as coisas não tem sido tão tranquilas quanto achou que seriam.

A coisa toda começa as 4:50 da manhã. Ainda com o dia parecendo noite, tudo escuro. O banho é cronometrado, não dá pra passar um segundinho a mais, ou vai ficar sem café. E por falar nele, ele vem em seguida, termina de visualizar de a roupa separada no dia anterior combinou mesmo.  O café vem queimando, ou como diriam meus conterrâneos pelando, é acrescido de leite e achocolatado, engolido as pressas enquanto o escapulário e o brinco são colocados fechando a arrumação. Segue aquele recurso rápido de maquiagem leve e perfume de cotidiano.

Caminha dez minutos até o ponto do ônibus e lá, veste a blusa de frio, ainda que seja verão. O trajeto no ônibus, algo em torno de uma hora, é gasto ouvindo música e congelando no ar condicionado. A seleção da trilha sonora é aleatória, hoje, por exemplo foi dia do áudio do show da senhorita Joss Stone no último rock in rio.

Desembarque em Belo Horizonte se dá por volta das sete, meia hora para leitura antes de pegar outro ônibus direto para o escritório. No trabalho as coisas continuam na mesma. Muita coisa para fazer, muita dor de cabeça para curar, muita esforço para pouco salário, como quase todo brasileiro.

A hora da saída é hora de nova correria, claro que ainda enfrenta as pessoas supre educadas no ônibus. Como diria seu colega de trabalho: "nesse país não há terremoto, não há furação, mas há um povinho que consegue fazer tudo isso sem se esforçar muito." Um ônibus até a rodoviária e outro para Lagoa Santa.
Trânsito! A viagem tem durado quase duas horas, mas a paciência dela não. Lê, ouve música, joga um joguinho no celular, verifica o Facebook, responde e-mail e ainda tem trânsito. Reza com o dia em que conseguirá dormir no ônibus.

Em casa já tá quase na hora do jornal. Só terminar de arrumar o lanche que ele começa. Mas e a paciência para assistir? Passa longe. O chuveiro chama bem mais alto. E todo dia ela entra pro banho com a ideia:  "termino o banho, corro, arrumo um post pro blog e estudo (Android ou inglês)".
Termina o banho, arruma as coisas para o dia seguinte e cadê o ânimo pras ideias do banho? Foi-se pelo ralo junto com a água. Acaba por se deitar na cama e assistir o resto do filme que a irmã começou a ver e dorme bem antes dele terminar.

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