Queira ou Não Queira Terminou o Carnaval
Segundo os outros, embora eu não os conheça e não sabia nada à respeito deles, hoje é o dia em que o país volta a funcionar. Será?Eu voltei, embora ainda não esteja totalmente convencida disso. Pelo menos já não estou mais tossindo!
Voltaremos em breve com nossa programação normal! Seja ela qual for...
Ps: Ainda não tive ânimo para arrumar o outro blog. As coisas lá não vão nada bem.
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Sobre falta de vontade...
O sono que anda consumindo todo meu vão esforço em escrever algo interessante,transformou-se em uma arma poderosa e se voltou contra mim.
Como não estou muito afim de me ferir, vou respeitar as exigências impostas e
continuar vivenciando minha falta de vontade de reagir...
Vamos aos fatos:
* Mesmo com professores em greve, continuo tendo duas aulas por noite;* AEDSIII será bem mais complicado do que o esperado;
* Direito não é tão insuportável assim;
* Perdi novamente meu anel;
* Tem alguém controlando meu outro blog;
* Terminei de ler três livros essa semana e ainda tenho que terminar mais dois;
* Acordar cedo sem o horário de verão é ruim também;
* A mudança dos horários de ônibus, no horário da volta da faculdade, acabou me beneficiado;
* Já tenho duas pilhas de trabalhos a serem entregues;
* Quero parar de tossir!
Domingo sem sal e com soro
Abriu os olhos, era o primeiro dia sem horário de verão do ano, tentou reconhecer o quarto, a cabeça doia. Só queria rolar para o lado sem sol da cama e dormir por mais uma hora. A mãe sabendo do estado atual da garota a chamou:- Já passa das oito, levante, vamos ao hospital.
Aquele sol todo, a claridade do quarto, a dor de cabeça, essa mistura toda fez com que a garota dissesse:
-Preciso de mais meia hora!
A mãe, poucos segundos depois retorna ao seu quarto e desperta novamente a garota:
- Já se passou uma hora, se não sairmos agora vamos passar o domingo no hospital.
Com os olhos ardendo, a garota levantou, tomou um banho para espantar um pouco o mal-estar que a dominava, jogou os documentos e celular em uma bolsa menor e aceitou ser arrastada para o hospital da cidade. A mãe falava sem parar sobre seu estado caótico: uma semana de tosse ininterrupta, três noites em claro, bolsa arroxeada ao redor dos olhos... Quando ficou sabendo da bolsa ao redor dos olhos, a garota retirou os ósculos escuros e o colocou sobre o rosto. Não queria parecer tão adoentada. Doce ilusão!
No hospital, o médico que a atendeu, despejava sono, e ainda desejou boa tarde, às 10:00. Plantão deve ser duríssimo! Examinou-a de boa vontade, e traçou parte do seu dia: chá de cadeira nas esperas: pedido de raio-x, duas nebulização e um outro medicamento diluído em soro fisiológico. Pelo menos conseguira terminar de ler o interminável "Livro do Assassino".
Primeira parada: sala de raio-x. A mãe já impaciente, por terem passado uma hora e meia esperando a consulta, bateu na porta da sala e entregou o pedido: seios da face e pulmão. Após mais meia hora de espera, a garota entrou na sala gelada, e seguiu orientações sopradas pela técnica mau humorada. Aparentemente, trabalhar domingo não era para ela.
Já de volta a sala de espera, para aguardar as chapas, o horror começou: um homem ensanguentado que caíra da bicicleta e, um outro que quebrara a perna. Depois dessas duas visões, decidiu que não era mais seguro levantar os olhos do livro e, assim permaneceu até a hora de receber a medição.
Soro, veia, álcool, sangue. Esses elementos a enjoavam. Não suporta ser furada, costuma tremer toda vez sente que será perfurada por uma agulha. Lembrou-se de sua última crise de labirintite, um mês antes, quando ficou sentada em uma sala quarenta minutos sentindo cada gota do bojo de soro penetrando em sua corrente sanguínea. Comentou com a mãe:
- Tomar soro agora virou rotina?
A mãe sorriu e tentou confortá-la com um carinho em sua mão, e lhe passou a máscara para a nebulização. A próxima ainda teria que esperar meia hora.
Voltaram ao consultório do dr. Distraído, que examinou sua radiografias e concluiu que a garota não tinha nada. Mas ainda assim, receitou três remédios diferentes.
Hoje, a garota, a pesar de uma noite bem dormida, encontra-se dopada por antialérgicos, xarope, analgésicos e mel. E ainda tem um dos braços roxo. Mas já não tosse tão frequentemente como na semana passada. Mas o que mais a intriga, é que dr. Distraído, disse que ela não tinha nada... Será que ele queria dizer que ela não tinha nada de grave?
Simples rotina ao amanhecer
No banho já sentia aquele aroma, não gostava do gosto, mas adorava o cheiro. Eles adentravam por seu corpo e era como se estivesse devorando rapidamente uma daquelas barras de chocolate. Sentia-se completamente relaxada.Enxugou-se tentando distinguir o aroma original dos demais invasores do café-da-manhã. Sentiu que o seu maior adversário, era o cheiro da torrada com manteiga. Disso ela gostava do gosto também.
Vestiu-se já sentindo o sabor da refeição que viria a seguir, penteou os cabelos ansiosamente, relutou para pende-los de uma forma mais ousada. O tempo sempre é apertado pela manhã. Mas decidiu arriscar e usou a presilha nova que ganhara de aniversário. Terminado o penteado, o cruel relógio de parede lhe confirmou sua suspeita: não havia mais tempo para café-da-manhã. Teria que se contentar em comer apressadamente, como os demais mortais que precisam estar em um certo local, num determinado horário.
Pegou uma das torradas, respirou mais uma vez o aroma do café, e saiu em busca de seu destino do dia.
Vamos aos fatos:
* Ainda estou anestesiada por causa do show da Alanis* Minha faculdade não faliu
* Mas ainda não tenho professor de AEDS III
* Repetir cadeira é um caos
* Conviver com uma certa pessoa que esta tão perto e tão longe, é difícil
* Ler compulsivamente causa vermelidão aos olhos
* Dormir tarde ainda é angustiante....
Volta para a realidade distorcida
Não dá mais para adiar, ainda que a mente não tenha absorvido a idéia completamente, o novo semestre letivo bate à porta. Na próxima semana, tenho que voltar a sentar nas cadeiras de napa marrom e olhar para o quadro branco, às vezes coberto por uma luz originada de um retroprojetor.Volto para reencontrar o cálculo III, descobrir o aeds III, conhecer uns tais de sistemas lógicos e desvendar os mistérios do direito e legislação computacional. Ou seja, semestre pesado.
O ânimo para encara-lo é mínimo, o incentivo que eu tinha, foi totalmente dissolvido por um certo par de olhos castanhos, no último domingo. Volto para aula sozinha e hesitante. Ainda vou encarar uma turma do décimo período. Não que essa turma tenha muitos alunos, nesse curso, cinco pessoas já formam uma turma cheia, só que não reuni a coragem para frequentar essas aulas. Coisa que preciso fazer urgentemente.
No mais, outro probleminha assusta os universitários do Centro Universitário de Belo Horizonte: segundo as más línguas, a faculdade está falindo. Já adiaram o início do semestre em uma semana. Há colegas que acreditam que elas só voltem após o carnaval.E nessa incerteza, meu entusiasmos, que já não era grande, foi esvaziando, e agora, posso dizer que resta só um filete, como se ele tivesse medo de sair completamente e ser um caso inversível para minha conduta. Talvez ele tenha seus motivos para se comportar assim!
Enfim, na próxima segunda, com sol ou chuva, com a mochila da computação nos ombros, volto para minha realidade distorcida!
PS: Faltam dois dias para Alanis!!!
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