Vinte e Alguma Coisa

Amor não é a resposta, trabalho também não é.... A verdade é tão incompreensível que dói... Mas eu continuo me divertindo e acho que essa é a chave.. Tenho vinte e poucos e continuarei sendo a mesma coisa....

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Devido as férias desta que vos escreve, esse blog entra em férias!
Voltamos a qualquer momento... Ou em agosto, quando as férias terminam...

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Balanço de fim de semestre

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Quando começou, tudo estava turvo, o ânimo não era dos melhores, as aulas não a atraíam, seria o primeiro semestre longe de sua turma. A situação não melhorava no campo amoroso, falhas e falhas, dor e angustia eram sua companhia mais freqüente. E o trabalho? Prefere não comentar.

O tempo foi passando, a situação foi piorando, atingiu aquela fase em que quase todos dizem:"Surtei ao vinte e poucos".Pensou em largar o emprego, em desistir da faculdade. Foi nesse semestre que descobriu o que é trancar uma matéria, o que é ter persistência, o que é respirar. Quis morrer e matar, por amor e por dor. Por outro lado, aprendeu a estudar cálculo, a ouvir Rosa de Saron, a conversar francamente com seus desejos, a não esperar reações das pessoas, voltou a freqüentar missas, assistir seriados, a confiar em algumas pessoas.

Agora, no finalzinho, nos últimos segundos do segundo tempo, descobriu que a dor passa, reconheceu uma pessoa super especial, superou parcialmente a crise do 'surtei aos vinte poucos' e aguarda cena nos próximos capítulos.

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Problema de Tinta

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Desde que comecei a ler Coração de Tinta, uma idéia não saia da minha cabeça, se eu tivesse o mesmo poder do Mo, de trazer elementos dos livros para a realidade, o que eu gostaria de trazer?

A primeira idéia, apareceu meio turva, durante a leitura no ônibus, na volta de uma aula traumatizante de cálculo: "Traria um desses matemático famosos". Mas, dando espaço para a idéia crescer, percei que eu não teria paciência para acompanhar suas idéias, e acabaria frustrando o matemático com minha santa ignorância. Foi então que aboli essa idéia.

Depois, em um desse dias que tudo dá errado, e que nosso coração está tão espremido que parece que ele vai se dissipar, eu desejei poder trazer um amor, desses encomendados sob medida. Pensei no belo Edward Cullum, no dedicado Michael Moscovitz, no não tão juvenil Ed Kennedy e, até mesmo o fantasma Jess. Só que todos eles já possuem suas musas, e ficariam desolados quando aparecessem aqui e percebessem que elas não vieram também. Então, descobri que não teria paciência para consolar nenhum, e deles e que só tenho referencia de amores, em personagens juvenis. Ideia abandonada também. Eu preciso de um amor de verdade!


Em seguida vieram as idéias de tirar objetos, dinheiro, personagens dos livros favoritos, mas foram morrendo tão fugazmente quanto nasceram. Como eu justificaria para as pessoas meus novos bens? E como manteria os personagens quietos em segurança??


Quando eu já estava a cinco páginas do final do livro, me lembrei da Sofia Amundsen, de um Mundo de Sofia. Ela é, sem sombra de dúvidas, minha personagem favorita, e eu iria adorar ficar conversando com ela e ainda tinha outra vantagem: ela e seu professor de filosofia desejavam mesmo escapar do Major e de seu romance. Bingo! Pensei, iria tirar a Sofia.

Acabei de ler Coração de Tinta e me lembrei de um pequeno detalhe: a Sofia e seu professor, Alberto Knox, escapam do livro e das garras do Major... Lá estava o meu problema de novo! Agora, estou prestes a começar Sangue de Tinta, segundo livro da trilogia, e ainda não tenho uma idéia do que trazer. Será que devo apostar no ouro?

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aki

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Vagueando

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Queria não sentir que minhas idéias aproveitaram as férias da faculdade, e viajaram para o primeiro parque temático que encontraram, largando minha mente cheia de pensamentos perdidos, sem saber como deixá-la e sem conseguir se juntarem para construir um pequeno raciocino...

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