Vinte e Alguma Coisa

Amor não é a resposta, trabalho também não é.... A verdade é tão incompreensível que dói... Mas eu continuo me divertindo e acho que essa é a chave.. Tenho vinte e poucos e continuarei sendo a mesma coisa....

Como os progrmas mudam com a idade ou minha falta de amadurecimento para festas

2 comentários

Para esse fim-de-semana, o programa foi um chá de panela.
Como? Vocês juntaram a galera para ir a um chá de panela? - Diriam os mais antenados.
Sim, juntamos os pares, compramos utensílios de cozinhas e montamos uma mini-excursão para um chá de panela. E, enganam-se os que, como eu, não conseguiam enxergar onde entraria a diversão nessa história. Foi ótimo, conheci umas brincadeiras que não quero passar por elas, nunca... Nunca mesmo! A apesar, dos pesares acabei me divertindo. Mas esse não é o foco deste post. Tentem me acompanhar:

Depois da festinha, do fim da excursão, eis que encontro uma prima minha, que também está na casa dos vinte e alguma, e o assunto surge: Como nossas festas evoluem e regridem de acordo com a nossa faixa etária. Quando éramos crianças, íamos a festas de aniversários, festas de escolinha, coisas mais leves, a intenção era correr muito e brincar com todos. Depois, quando viramos aborrecentes, as festinhas tem um outro intuito: conhecer pessoas do sexo oposto, exibir aquela roupa legal, achar um namorado (a), beijar muito... enfim, coisas médias, mais preocupações. A próxima fase, a dos adultos, seriam mais calmas, com músicas melhores, comidas mais saborosas e comportamento mais ...hum.. como vamos dizer... mais 'racional'.


'Pois é... Agora, nossas festas vão variando entre batizados, casamentos e seus derivados', ia dizendo minha prima. E eu, meio que sem saber em que rumo continuar, achei mais fácil, reclamar da minha falta de expectativas com esse novo ambiente e da falta que ainda sinto das baladinhas teens: primeiro, porque você não era fuzilada ao entrar desacompanhada; segundo, as pessoas de lá não reviravam sua vida pra saber como anda seu trabalho, sua vida social e, principalmente, sua vida amorosa; terceiro, não existia censura para os garotos presentes: eram todos disponíveis, agora, todos são comprometidos e estão presente só porque a namorada/noiva/esposa exige sua presença para dar uma pequena satisfação aos presentes, afinal, não querem ser fuziladas na entrada.

Quando terminei meu desabafo aborrecente, tomei consciência de que não estou totalmente pronta pra mergulhar nas festas do mundo adulto. Preciso de mais tempo para conseguir arrumar uma bóia salva vidas, e mais aulas de natação. Quem sabe, daqui a uns anos, já estarei melhor no esporte mergulho em mares abertos, e poderei ir a estas festinhas como quem vai a padaria buscar pão. E aí, poderei parar de tentar conversar as outras pessoas dos 'vinte e alguma coisa' a burlar essas festas também. Porque minha prima já aderiu a minha posição: por enquanto, só vamos as baladas teens.

Ah, de onde tirei a idéia de que ir à padaria comprar pão é simples? Aguardem os próximos posts e descubram...

2 comentários :

MegMarques disse...

Querida, não esquenta com essas festinhas. Daqui a pouco, tudo regride de novo e sua vida social vai girar em torno das festinhas infantis do seus filhos.
Também me olham torto quando vou desacompanhada, e eu só vou desacompanhada (fazer o quê?), mas não deixo de me divertir.
De qualquer forma, sempre vai rolar a opção de baladas mais fortes, em qualquer idade.

beijos mil!

Negâ disse...

E chato chegar a festa já com aquele olhor torto dos presentes...
Não me abalo pois no fundo, bem na fundinho tem inveja de ser assim bem descoladas, adoramos baladas teen. rsrsr

:D

Beijoss