Se alguém perguntar por mim...
Levanto sem reclamar, dou bom dia para os cadernos, pego uma xícara de café com leite e vou de encontro a minha hora de estudos. Durante esses sessenta minutos, encontro com problemas matemáticos, computacionais, gramaticais, filosóficos e existências. Quase nunca consigo terminar o assunto iniciado. Nem mesmo a cafeína circulando em minhas veias, é capaz de auxiliar minha concentração. Tudo ainda parece turvo, e os segundos consomem rapidamente aqueles risquinhos do relógio na parede, indicando o fim de uma hora.Aí, é chegada a hora de iniciar a segunda rotina, arrumar-se, enfrentar trânsito, escutar absurdos, e entrar no trabalho. Nestas horas, os segundos arrastam-se, pirraçam, dá tempo de olhar para tudo e não enxergar nada. Cada tecla pressionada derrama um minúsculo sinal de ausência, uma sensação de que os melhores giros do relógio ainda não encontraram um caminho mais brilhante.
Com muito custo, batem as dezessete badaladas. Terceira rotina vem vindo. Códigos, teoremas, mais dúvidas existências, sono, fone, cansaço. Ninguém falou que seria fácil, e muitos insistiram para que eu desistisse.
Mesmo com o ego ferido, com o sangue dissolvido em cafeína, encho o peito de uma coragem que desconheço a origem e vou em frete. Não sei qual curva serve para retornar.
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4 comentários :
Adoreiii seu blog,ótimos textos!
vou add vc e voltar aki sempre.
bjos, passa no meu.
Nossa, esse post ficou bem legal. Nem sei o que dizer direito O.o
E sobre o cara lá, observei ele ontem e hoje, olha, não vi nada de "bom" não.. Ele só é alto (1,9m), fora isso, mais nada.
Carla,
seja bem-vinda!Obrigada pelos elogios e volte sempre, de verdade, viu!
Ana,
Valeu pelo elogio, vc já disse muito! rsrs
Olha, 1,90 já fazem uma pequena diferença, ou será que não? Mas o importante é observar bem, nunca sabemos de onde virá o próximo 'Deus'.
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