Só que num relance 0s seus olhos me chuparam feito um zoom
Começou em uma dessa aulas em que se perde tudo, perde-se até o ônibus. Já se aproximavam das onze, e o ônibus que a conduziria até sua casa não passava. Ele, que também assistira a mesma aula, esperava o mesmo ônibus, mas não aparentava nenhuma aflição.Ela, atormentada com a possibilidade de perder o último ônibus, indagou sobre o destino dele com o garoto. Ele, a tranqüilizou, disse que o ônibus iria passar sim, mas só que bem mais tarde do que ela esperava. Passaram aqueles dois segundos em que nunca se sabe se toda a conversa irá morrer, ou se surgirá algo. Ele prosseguiu, conversaram sobre as aulas de laboratório que nunca findavam, reclamaram dos professores... até que ele desceu e foi cuidar da sua vida.
Outra aula daquelas e lá estavam os dois, no ponto, aguardando novamente o último ônibus, dessa vez, não fora preciso encontrar um novo assunto para conversa. Bastou o comprimento e as palavras foram fluindo. Não existia mais a pressão de manter um assunto. E seguiram com longas conversas pelo mensseger e-mails sobre trabalhos e voltas tardias da aula.
Em uma dessa conversas, decidiram se casar no próximo fim-de-semana. Decidiram aliança, destino de lua de mel, optaram por uma cerimônia religiosa, só se esquecerem de combinar a data certa, e acabaram não se casando. Em outra dessas, marcaram um encontro. Foram para o filme do bruxinho, e no último segundo do segundo tempo, ele, marcou um gol em tanto. Parecia que ela iria se dissolver nos braços dele, de tanta força que ele empregava nos abraços e beijos. E ela, adorava a sensação de que se ele diminuísse um pouquinho a força, ela evaporaria. Daí vieram beijos, cinemas, abraços, telefonemas e mais conversas no mensseger.
Ontem ela não conseguiu esperar a conclusão do artigo de neuroanatonia da irmã. Tinha os olhos cansados de uma leitura dessas que empolgam e não acrescentam muito, dessas que se usa naqueles dias em que tudo dera certo.Passara um fim de tarde, que apesar de cheio de pequenos afazeres do dia a dia, lhe proporcionara companhia de um certo anjo, desses mesmo, com rosto magnífico e um interior esplêndido. Desses que mesmo já tendo ensaiado, a deixou insegura feito criança esperando presente. Ela ficava, relembrado as duas últimas horas:
Ele, acabou oficializando o que para eles já era oficial. Disse aquelas palavrinhas: "E então anjo, que namorar comigo?", e meio a sorrisos causados pela resposta dela, segundo ele, os olhos dela encheram d' água, e segundo ela, as mãos dele tremiam; nenhum dos dois assumiu. Continuaram como antes, só que com sorrisos maiores. Hoje, ela tenta se acostumar com a ideia de que tem oficialmente um novo anjo em sua vida.
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3 comentários :
Pergunto-me : isso eh uma estória , ou uma história ? rsrs ,
boa semana.
Aiiiii, q legal!
Eu também quero um anjo na minha vida!!!
Estória ou História, desejo mesmo é q ela seja real! rsrsrs
Beijo :)
Meninas,
é uma HISTÓRIA!
Beijos
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