O Natal em 3 partes - A batalha FINAL
Fim de uma festa, início de outra. Entre elas, a gripe reclamou seu direito de possuir aquele corpo. Fora tomada novamente por outra febre... Um pouco mais forte dessa vez.
Deitada na cama, tentava dormir. Os olhos já ardiam, aquela coriza já a incomodava.
Dez horas, dez e meia... Nada de conseguir dormir. O travessairo era o que mais sofia as conseqüências: recebia socos cada vez mais fortes. Onze e meia, hora marcada para inicío da ceia. Levantou-se e foi até a mãe revindicar seu direito de permanecer na cama. Esforço em vão. Direito negado. E ainda foi codenada à um banho.
Sair após o banho foi tortura: o vento ricochetiava sua pele e a dor era terrível. Entrou no carro tremendo. Respirou fundo e pensou: só duas horas, dou conta.
Desceu, entrou na casa e sentou-se a mesa. Os minutos se arrastavam...
Decepção 1: não havia pratos da qual pudesse se servir (é vegetariana);
Decepção 2: piadas mal elaboradas da tia;
Decepção 3: perda de voz;
Decepção 5: durou mais de duas horas.
Com olhos pequenos e vermelhos deixou a casa. Já na sua casa, tomou um coquetel de remédios e se jogou na cama, onde passou todo o restante do dia 25 de dezembro, vencida pela gripe. Seu ato mais gloriso, após a derrota, foi mandar mensagens de feliz natal para os amigos.
O Natal em 3 Partes - Parte II
A noite segue... A guipe instala-se... Dor de cabeça, febre e frio, apesar dos 32 graus indicados no termômetro.Domingo é mais calmo, aliás todo domingo é calmo. No fim de tarde,a cemig falha e a Luz vai embora. Planos são destruídos, tarefas ficam acumuladas. O dia seguinte tem um significado a mais.
Segunda, o dia começa cedo. As terafas acumuladas gritam, necessitam de urgência.
Preparativos a mil. Aromas diferentes já se cruzam logo no café da manhã. A primeira parada do dia será na padaria. Pão, café, queijo. Alimentada. Ajuda nos preparativos: cremes, bolos, patês...Arruma a mesa, arruma a casa, limpa o tênis, experimenta a camiseta, lixa as unhas, perfurma-se. Ao seu lado, a irmã abotoa o macacão novo, ajeita o cabelo e vai para a sala. Com a porta aberta, ela consegue ver os balões, a mesa enfeitada, a àrvore de Natal...
A campanhia toca: chegaram os convidados. A irmã, dirige-se ao portão com um sorrisinho nervoso. É seu aniversário!! Festa animada, apesar dos 19 anos, a irmã conhece uma porção de crianças...Gritos, refrigerante, pão de queijo, fotos...FESTA!!
Convidados de chapeuzinhos, com rostos marcados pelo elático, gesticulam, olham, saboream... O bolo chega. Mais música. Parábens. A vela queima e instantaneamente recebe um sopro que lhe apaga. Pronto! Mais fotos, mais convrsas, mais gestos, musicas.
Começa a sessão telefonemas. Com a expressão destraida, a aniversariante recebe os cumprimentos fonados. Mais fotos.
A sala vai esvaziando. O silêncio vem sendo reestabelecido. Despedidas. Voltamos a ser nós três na casa. Hora boa. Comentários,críticas à roupas, novos pedaços de bolos, sorrisos... A tarde findou-se. A aniversariante ainda recebe mais uma visita ligeira. Já é noite, coloca um filme pra rodar. Diz que está cansada e que tirar um cochilo antes da ceia. Deita-se na cama. Adorme logo.
Bem vinda aos Dezenove, mocinha com rosto de 13!!
O Natal em 3 Partes - Parte I
Sexta-feira, 5 da tarde. A chuva desaba. Ajeita a mala de fim-de-semana nos ombros, abre a sombrinha e sai. Com passos curtos ganha a esquina. O garoto de olhos azuis a espera, rouba-lhe um beijo, guarda a sombrinha, retira a bolsa da mala, que agora está nos ombros do garoto de olhos azuis, e abraçada à ele, segue.O centro está um caos: véspera de Natal, chuva, pessoas desesperadas, presentes, trânsito.
Com as calças molhadas até os joelhos, os sapatos pesados, chegam à rodoviária. O mau-humor é notável: ambos estão com rosto fechado, movimentam-se rapidamente, evitam contado com as malas no caminho.
Suco e pasteis. A lanchonete, que em outras épocas é destino certo para ver as horas passar, desta vez não os atrai. Só conseguem o lance depois de resistirem bravamente em uma pequenina fila Não há espaço pra conversas, caricias ou qualquer vestígio de humanidade.
Descem as escadas. Novas filas...
Dessa vez, há espaço para conversas. Falam da vida, da faculdade, reclamam juntos do trabalho, e o tempo vai passando...ônibus chega. Ela embarca. Ele sobe as escadas...
Trânsito afogado. O ar condicionado a faz desejar um cobertor. O barulho das pessoas a incomoda. O volume do mp4 não sobe mais, a Norah não consegue se sobrepor. A viagem segue arrastada e gelada.
Ao chegar em seu destino já está acompanhada novamente. Através do ptimeiro espirro, já sabe que passará o feriado de molho. Com pequenos chingamentos em mente, roda a chave no portão. O abraço da mãe e da irmã, a faz pensar que o fim de semana não será tão ruim assim!
Leituras sempre me interessaram, tanto que tanho até um amigo que vive a dizer que estou na área errada. Ontem, perdi completamente a noção de tempo lendo... ou melhor... relendo O Mundo de Sofia.
Estou na 3ª relitura do livro, e como coseqüência, já não presto tanta atenção em algumas partes, e chego até a pular páginas pra chegar mais rápido à parte que quero ler. E, ontem, lendo distraidamente na volta da faculdade, com a chuva desabando do lado de fora do ônibus, um dos pensadores retratados lá, me fisgou. Li toda a parte dedicada à ele com uma concentração fantástica. Quase perdi o ponto de ônibus!
Charles Darwin e sua teoria da Evolução das Espécies. Mas, o que mais me chamou atenção foi o fato de que ele não era um estudante modelo; e sim um rapaz que vadiava e dizia disparates, sem fazer nada de útil... (Ainda que útil fosse o estudo dos verbos gregos e latinos). E depois, veio a ser considerado um gênio...
Dai coloquei-me a pensar: a maior parte dos gênios foram péssimos alunos e chegaram onde chegaram!! Mas eles não se sentiam presos às pequenas coisas: correram atrás daquilo que acreditaram e realizaram sua obra. E com esse pensamento desci do ônibus, pensando na viagens de Darwin pelas ilhas, estudando a natureza, montando teses, anotanço suas impressões... Abri a porta, e o telefone tocou: no escuro, e com as mãos ocupadas, demorei a localizar o aparelho. Quando o alcancei, parou de chamar. E toda minha cadeia de pensamento foi cortada. E arrendi-me de não ter feito anotações...
Como vou passar de estudante relapsa à gênia sem anotações?? Onde armazenarei minhas idéias? Não adianta me sugerirem cadernos, agendas, bloquinhos e coisas do gênero...Tenho de todos os modelos e tamanhos, mas nunca estou com um quando preciso.
Então, resignada, sentei-me no sofá e continuei a ler. Só que dessa vez não prestei atenção. Minha mente estava trabalhado. Trabalhou tanto que produziu uma idéia típica de um cienstista maluco: Um receptor de pensamentos.
O que vem a ser isso???? Bem... A futura cientista computacional aqui ainda está trabalhando na idéia. Mas, se funcionar, já sabe como fará a transgressão de estudande relapsa à gênia!!
Ainda bem que tenho longos períodos para trabalhar nessa e em futuras idéias...
Aquele pós-aulas
Nomezinho estranho esse: exame especial. Nos leva a sensação de que só as pessoas especiais o fazem... Leve engano!!
Sempre estranhei essa coisa: como algo que serve para os atrasados de plantão tentar se recuperar chama-se exame especial??
Especial em que? Onde? Como pode?? Devia ter um nome mais apropriado .... Algo como "Exame Se Ferrou" ou "Atraso de Férias", já que quem tem que fazer esse exame, provavelmente, esqueceu de algo durante o ano e perderá, no mínino, uma semaninha de férias.
Bom... Esta que vos escreve, inclui-se nessa categoria. Pela primeira vez, ao longo dos anos escolares, assistiu passada ao passar do semestre e o seu total de pontos relativamente baixo...
Então, engolindo o orgulho de dizer: 'nunca peguei uma recuperação', entrou no site na faculdade e fez sua incrição para o "Atrasa férias". E essa semana está louca, revendo conteúdo do semestre para conseguir aqueles pontinhos faltosos.
Já argumentou que matemática nunca fora seu forte, que cálculo é para malucos e não levará ninguém à lugar nenhum e outras coisas; mas ainda não se recuperou do choque de ter que olhar para cada um daqueles que a consideram uma gênia e dizer: ' Ainda não estou de férias, peguei especial'.
Dando continuidade à semana de estudos intensivos, hoje à noite tem um encontro inadiável: as derivadas implicitas a aguardam na escrivaninha. Para quebrar ou esquentar o clima, talvez coloque uma música e acenda velas. Tudo para que a relação engate e o 'atraso de férias' valha a pena.
ABERTO!!!!
A idéia deste blog é mostrar conteúdos relacionados ao dia-a-dia de uma pessoa que ingressou no estágio "Vinte e Alguma Coisa".
Como estágio é confuso e problemático, e ainda possue muitas transitações entre modelos, costumes, formas e idéias, não atenderemos aos que buscam um assunto fixou, ou aqueles que precisam de certeza. Afinal, estamos jogando em um campo aberto e o jogo não tem duração estabelecida.
Passearemos por espaços e épocas, tentando absorver e transmitir uma pequenina parte desse universo paralelo de 'vinte e alguns'.
Esperamos que os que acessarem aleatóreamente, se divirtam....e...se não for esperar d+....voltem!!!!
Assinar:
Postagens
(
Atom
)
Nenhum comentário :
Postar um comentário