o caso do seminário
Passei a semana passada correndo atrás do prejuízo. Como boa brasileira, enrolo um bocado com as coisas que não são, assim, tão urgentes para o meu dia-a-dia. Por isso, mesmo já tendo deixado as salas do curso técnico a 4 semestres, só agora dei a partida na corrida em busca do diploma.Perdi a conta do tempo em que passei na secretaria do colégio para levar e buscar documentos. Como se precisa de papéis para liberar um papel! Aparentemente tudo tem que ser resolvido por um papel com assinatura...
Depois de filas e horas perdidas, consegui ser convocada para o seminário de graduação no último sábado. O seminário é a última atividade avaliativa antes da entrega do diploma. Dei pulinhos de felicidade! Tudo parecia caminhar tranquilamente para um final feliz, e o diploma viria mais cedo do que o planejado.
Então, no sábdo, às oito da manhã, sai para o bendito seminário. Atraso de uma hora, uma palestra interessante sobre empreendorismo, e um aviso que causou euforia nos participantes. "Agora, vocês irão descer e apresentar seus relatórios para a banca avaliativa." Pela expressão no rosto dos presentes, niguém sabia da tal banca. Ninguém tinha preparado o discurso dos apresentadores e não tinha a mínima idéia do que seria a tal banca. E a situação só piorou com a continuação daquele inoportuno aviso: "Lá eles, vão avaliar suas apresentações e decidir quem vai e quem não vai sair daqui com o Diploma".
Nesta hora o pânico pairava no ar. Nada assusta mais um aluno, ou no nosso caso, um ex-aluno, do que a possibilidade de tomar pau em alguma coisa. E esse susto é exponencialmente valorizado se esse pau resultar na retenção de um papelzinho tão importante. Tentanto controlar o pânico, fomos de encontro a banca.
Cabisbaixos, esperavamos por avalições rigorozíssimas, professores malvados e gritos de reprovação. O que, Graça a Deus, não chegou nem ao primeiro minuto após a entradada da banca avaliadora na sala. Essa banca era composta por nossos ex-professores, que nos conheciam, sabiam do nosso potêncial, e conduziram tudo magestrosamente bem. Nunca fora tão tranquilo apresentar um trabalho.
Subimos para o auditório ainda acompanhados pelo medo. A apresentação tanquila, não garantia boa nota. Ainda teriamos que esperar meia hora para o resultado final.
O tempo não passa, as pessoa se irritam, o clima fica insuportável...
Essa corrente negtiva, só foi rompida pelas palavras: "Todos foram aprovados", que seguidas de um juramento culminaram na entrega de um papel verde para todos aqueles nervosos seres presentes. Aì sim, surgiram sorrisos capazes de iluminar todo aquele prédio!
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