e ainda não é o último dia de 2013
Já se passava mais de uma hora que ela estava debaixo do chuveiro quando sua mãe veio:- Você não acha que já demorou demais nesse banho?
Ela sabe que se retrucar vai ouvir a máxima "eu não preciso demorar tanto porque tomo banho todos os dias - piadinha da família" então, ela acha que teve uma brilhante ideia e responde:
- Estou demorando porque hoje é meu último banho de 2013...
- Ah é, amanhã você não vai tomar banho, não?
Daí ela fecha o chuveiro vencida, afinal sua ideia não foi brilhante e ela ainda vai tomar banho amanhã.
O caso do refrigerante diet
Desde que descobriu a hipoglicemia e abandonou o açúcar, ela virou fã de carteirinha de coca zero. Parecia que a única coisa que ainda tinha doce era o tal do refrigerante. E aí o seu consumo diário de refi foi aumentando gradativamente. Passado uns meses, ou melhor anos, descobriu que estava exagerando e a muito custo decidiu parar no último outubro desde ano de 2013. Tudo ia muito bem, a vida era mais colorida e havia menos sódio e aspartame no seu organismo, os dias eram mais brilhantes e os sucos viram seus companheiros de lanches, almoços etc. Mas no último aniversário da irmã a garrafinha do veneninho zero estava lá na mesa... E que disse que ela resistiu? Então desde de o dia 24 de dezembro ela voltou a beber doses diárias do refri e, é claro que ela está adorando. Como lidar?2013
Será que compensa fazer uma retrospectiva do ano de 2013?Parece que esse ano foi o tempo que todos aquelas suas inseguranças presas arrebentaram a porta da fortaleza e pularam para fora...
Foi o ano em que perdeu o amor de toda vida.
Foi o ano em que começou a duvidar de si mesma profissionalmente.
Foi o ano em que perdeu o emprego.
Foi o ano em que ficou psicótica com limpeza e organização.
Foi o ano em que leu menos.
Foi o ano em que teve de prestar mais atenção na dor dos outros do que na sua mesma.
Foi o anos que passou 5 meses esperando que algo bom acontecesse.
Foi o ano que por ela ainda não tem autorização para acabar.
É! Não compensa mesmo o esforço de uma retrospectiva...
Como ela se tornou professora
Daí que uma bela tarde, tá! não era
bela, ela recebe um e-mail de uma amiga avisando que estão
selecionando professores para curso técnico em sua cidade. Pensando,
ou melhor não pensando, juntou a documentação e colocou no
envelope. Então vieram os pensamentos: "vocês está pensando
em que, moça? vai conseguir chegar lá na frente e falar e falar
sobre alguma coisa? esquece isso, você não tem o menor preparo para
uma coisa desta." E assim o envelope ficou quietinho lá no
canto.
Eis que no dia de entregar a
documentação, recebe o telefonema da amiga: "Vou passar aí na
sua casa e vamos lá entregar". Como ela não via a amiga a um
tempo, pegou o envelope e em meio a conversas e risadas, entregou os
documentos e preencheu todos os requerimentos de inscrição. Tinha
como certo que não seria chamada.
Uma semana após a data de divulgação
dos contratados ela recebe outro telefonema. Toda aquela sua certeza
se desfez. Sim, ela fora chamada e tinha dois dias para apresentar o
contrato. Não havia mais volta, era imprimir o contrato e levar. E
assim foi. Com aquela insegurança que sempre lhe acompanha foi lá,
assinou o resto das coisas e ficou aguardando o horário de aula e o
plano da disciplina. O horário até veio, já o plano, está por
conta e risco desta que vos escreve...
Resumo da obra: desde de o dia primeiro
de dezembro ela andas as voltas com a preparação de aulas e
apostilas para assumir uma turma. Fora isso, vem tentando,
inutilmente, controlar a ansiedade e o medo de chegar lá na frente
de todos e dizer tudo o que for preciso.
E assim seguimos... Aguardem as cenas
dos próximos capítulos!
Natal com Toy Story
Você percebe que está morando na cidade errada quando vai ao shopping e encontra a seguinte decoração:Natal com Toy Story no Shopping Del Rel |
Vontade de voltar a morar em BH.
Conversa de fim de tarde
Daí que você entrou lá no gtalk e
veio aquele amigo que você não via desde de meados da faculdade
conversar:
- E aí já casou?
- Eu? Cadê o noivo?
- Como assim? E o Daniel?
- Não deu...
- Não deu o que, menina? Vocês eram
tão bons juntos, ele parecia ser seu "cara".
- Pois é mais não deu.
- O que aconteceu?
- Não sei ao certo, um monte de
coisinhas que foram ficando insuportáveis.
- Mas num deu para conversar?
- Sim e não.
- Não entendi.
- Cansei de conversar.
- Ih, isso tá com cara de situação
mal resolvida.
- Não, a situação tá resolvida.
- Haha. Não tá mesmo.
- Então não tá.
Passou um tempo, você sai de lá e
quando entra novamente lá vem ele de novo:
- Mas vocês têm conversado?
- Não.
- Por que não?
- Ah, não sei.
- Acho que você devia falar com ele.
- Tem dias que também acho.
- Então!
- Mas tem outros em que não acho.
- Por que?
- Porque acabou.
- Mas sei lá, vocês eram muito
próximos, num vai ter nem amizade? Chama ele aí no Facebook.
- Não tenho ele.
- Como não? Então adiciona.
- Não.
- Por que não?
- Vai saber o que vou encontrar por
lá...
- Tendi. Então chama ele por aqui
mesmo.
- Acho melhor você aceitar que acabou,
viu?
- Acho que você não devia desistir
assim...
- Eu?? Já tem muito tempo que acabou.
Se fosse haver qualquer modificação nisto, já teria rolado.
- Talvez.
- Pois é.
- Ele te procurou?
- Não.
- Mas ainda acho que vocês deviam
tentar amizade.
Daí você decide sair de lá e ficar
offline por um tempo. Até que ele mude o assunto da conversa.
ainda sobre futebol
É, parece que já somos mesmo tri:Cruzeiro - Tricampeão Brasileiro de 2013 - Fonte: O Tempo |
sobre futebol
Ela que não se acha nada entendia do assunto, achou essa crônica na net e como achou genial a criatividade do moço, decidiu postar por aqui:Era uma vez em Belo Horizonte (crônica sobre a história do futebol na capital mineira)
Era uma vez, uma mãe bem gorda e carinhosa. Ela tinha dois filhos e os tratava com o mesmo amor. Eles tinham nomes bem comuns e por isso todos os chamavam pelos apelidos. O mais velho era o Bicudo. Um garoto forte, sério e organizado. Andava sempre alinhado e não se misturava com ninguém. Cenoura era o filho mais novo. Mais descolado, saía com a galera, bebia cachaça e sonhava ser músico. A família morava em uma fazenda e tinha muito dinheiro. Os garotos passavam o dia inteiro jogando bolinha de gude. O mais novo era bem mais habilidoso e o mais velho era muito forte e vingador.
Continua em: Mesa4uadrada
Leituras na outra língua
Sobre os livros que leio para as aulinhas de inglês o que mais me consome não são as palavras que não conheço nem mesmo a necessidade de às vezes precisar de ler a mesma página várias vezes...O que realmente me inquieta é lembrar os nomes de todos os personagens. São tantos W H T R e outras letrinhas que tenho que fazer uma lista com quem é quem:
Personagens de Great Expectations |
Crescendo...
Você percebe que está crescendo quando seu histórico de páginas mais visitadas está desse jeito:Aventura de uma motorista de primeira viagem
Tudo começa quando a sua tia senta no
sofá e inicia uma animada conversa com sua mãe sobre os filhos de
uma outra amiga delas. Você, sentada no seu quarto estudando a tal
da constituição do estado, ouve resquícios sobre aulas de piano e
ridas. Quando você chega ao artigo 10 ouve algo que te preocupa: "A
Maíra pode ir lá para você, não, ela não se importa".
E aí vem a convocação:
- Maíra, você pode ir lá em Belo
Horizonte pegar os papéis para sua tia, ne?
Você pensa que tem um papel que diz
que você pode andar de carro por aí, mesmo que você ainda não
tenha percorrido um percurso tão longo...Pensa que é para aquela
mesma tia que mesmo antes de você ter um papel que autorizasse, ia
com você para a quadra treinar baliza e outras coisas... Seu cérebro
grita "Não, você não tá preparada". Só que seu coração
é mole e o que sai da sua boca é mais ou menos o seguinte:
- Claro tia, agora ou pode ser depois
do almoço?
E assim, às 14 horas, com os óculos
no rosto, e o papel que diz que você pode andar de carro por aí,
você toca a campainha, sua tia lhe entrega os documentos do carro e
abre o portão da garagem. Chegou a hora da verdade. O que você tem
que fazer mesmo? Daí você liga o carro, engata a primeira, dá
seta, e secretamente comemora "não preciso por a cabeça pra
fora". Mas a euforia passa rapidinho quando se lembra: "eu
nunca saí de garagem". Você olha para a medalha do São
Cristóvão no painel do carro e reza: "Pega minha mão, meu
santinho"; respira fundo e sai da garagem, buzina uma vez e vai
embora.
Dez minutos depois você deixa Lagoa
Santa sem nenhuma aventura, todos os sinais cooperaram, você lembrou
de dar seta, reduziu direitinho ao passar nos quebra molas... Agora
que começaria o desafio. Auto estrada! Hora de puxar o que o
instrutor falou: usa a pista do meio e mantenha a velocidade em 80km.
A pista está vazia, o carro segue tranquilo, você lembra de ligar o
rádio e canta junto com os hits americanos que vão tocando um a um
durante o percurso.
Ao entrar em Belo Horizonte as coisas
começam a esquentar: um ônibus na sua traseira. Olha o suor na sua
nuca. Ele te ultrapassa. Alívio. Onda de sinais fechados. "Senhor,
meu carro vai morrer." Você se preocupa tanto com o controle de
embreagem que o carro morre. Tem que colocar a primeira para
arrancar! Liga o carro e sai. Viaduto, trincheira, mais sinal, você
começa a se acalmar e aproveitar a "viagem". Quando
percebe já é hora de estacionar. Claro que você para um pouco
longe, mas lembra que não tem mais instrutor do seu lado para cobrar
os 50 cm de distância ideal. Desce do carro e vai em busca dos
papeis.
Na volta, o trânsito tá mais intenso,
seu carro morre em três sinais. Um motorista te olha feio, e as
músicas também já não estão agradando. Ainda bem que a MG-010 já
está se aproximando e você terá um pouco de paz. Você a pista e
quando assusta está quase a 100 km. Sua mãe surtaria nesse
momento. "Reduza!" manda seu cérebro, o que você obedece
prontamente.
Tudo ia muito bem, tudo estava muito
lindo mais eis que seja a hora de entrar de novo na garagem. Dessa
vez você tem um problema: não calcula bem a distância e olha o
retrovisor raspando na pilastra. Sua tia corre e encosta ele no vidro
mas o estrago já está feito. Uma área arranhada! Claro que veio o
consolo, mas você já sabe que vai chegar em casa e comprar um novo
retrovisor. Apesar dos pesares, entre mortos e feridos salvaram-se
todos, para a primeira viagem intermunicipal acha que foi até bem.
Que venham as próximas!
Aquilo quando se perde aquela coisa
No último agosto ela perdeu seu
emprego. Foi em uma tarde de sexta-feira, como sempre é, no final do
dia. Foi chamada em uma reunião e a mocinha do RH lhe deu a notícia.
A mocinha disse também que a sua chefe iria lhe dar mais detalhes.
Esta só lhe disse que achava que ela deveria brigar mais pelo seu
ponto de vista, que naquela nova equipe ela não conseguiu se
encaixar, não tinha o perfil para continuar lá. Meio desnorteada,
ela subiu, juntou suas coisas, disse rapidamente um adeus para os
colegas de trabalho e foi para rua. Não lembra ao certo como chegou
em casa, só lembra de muito choro e uma revolta que crescia cada vez
mais a cada lágrima derramada: Porque ela não abrira a alma e não
contara tudo que achava que realmente acontecia naquela equipe? Ah
sim, ela achava que não valeria a pena. Já não era mais tão
inocente assim para acreditar que poderia ajudar a iniciar uma
mudança para os colegas que ficaram por lá. Então não disse nada,
só assinou seus papeis e seguiu para casa.
Daí foi uma semana inteira sem saber o
que fazer. Não que ela já saiba. Ainda continua dois meses depois
sem ter a mínima noção do que fazer com a sua vida. Não sente nem
mesmo a liberdade de poder fazer qualquer coisa que sempre quis fazer
por que não houve "a coisa", ainda é qualquer coisa. E
assim, meio perdia ela segue. Procura emprego na mesma área, só que
no seu íntimo está insegura demais para encontrar. Sempre pensa no
que dirá para um provável entrevistador na hora da clássica pergunta: “Por que você saiu do último emprego?”. Pensa em
dizer só disseram que ela não se encaixava mais na equipe, já que
trocaram até mesmo a gerente. Pensa também em dizer que iria se
mudar para outro estado e concordaram em demiti-la. Mas ela quer
mesmo é dizer que ainda não entendeu o porque. Que sabe que
houveram falhas da parte dela bem como houveram falhas das outras
partes envolvidas. Pensa em dizer que não podem pedir a cabeça de
uma pessoa só pela qualidade de um software, ainda que esta pessoa
seja a tester envolvida. Pensa em dizer que desde de seu processo
seletivo lá as coisas foram tão estranhas que nada lá funcionou e
exemplificar que fez todo o processo para atuar em uma equipe e
entrou em outra. Pensa em contar que um software construído a 16
anos atrás não pode mesmo ser remendado sem que explodam mil
problemas. Quer também dizer que aprendeu que deve sempre exigir um
documento para cada "fulano disse que é assim" e um outro
para cada "essa versão tem que ir hoje" para lhe garantir
uma defesa, quer dizer que aprendeu que o Scrum continua sendo usado
para encobrir um processo de desenvolvimento de software em cascata.
Quer comentar que aprendeu a guardar evidências de que suas tarefas
foram executadas. Quer ressaltar que aprendeu que não adianta bater
o pé para quase nada mesmo quando lhe pediram para ser exigente,
pois um dos grandes vai dizer "isso sai desse jeito e depois a
gente arruma". Quer dizer que não vale a pena ficar mais nem um
minuto depois do expediente. Mas acima de tudo, que dizer que
aprendeu como uma empresa não deve funcionar. Só que ela ainda não
sabe se encontrará pessoas maduras o suficiente para ouvir todas as
suas conclusões.
Talvez bem lá no fundo de sua alma,
ela anseie por um novo destino, uma nova carreira... Mesmo que ela
não tenha mesmo a menor ideia de por onde iniciá-la. Mas a vida
segue, e querendo ou não, ela segue com a dela.
...
Daí que ela matou o inglês hoje e não sabe o que fazer com toda a manhã livre. Acha estranha até mesmo a rotina da casa: a irmã ainda está sentada de pijamas no quarto assistindo seriados, a mãe já fez todas as tarefas domésticas e no momento cuida do jardim, ela por sua vez já leu e-mails, acessou as redes sociais, assistiu um desenho na tv e agora está olhando pela janela esperando alguma inspiração sobre como utilizar o resto da manhã...Faça coisas mias divertidas - fonte: CollTatto |
e agora foi
Findaram-se as aulas e os exames de direção. Esta que vós escreve está apta a dirigir pelas ruas de Belo Horizonte. Ou, pelo menos, estará na semana que vem quando a CNH chegar.e você achando que tinha acabado
Daí que você achou que não iria mais fazer uma bagunça desta depois de sair da faculdade:E tudo isso por causa de umas aulinhas de inglês...
....
Ainda as voltas com vídeos e aulas de direção. Medo até da baliza.Até da baliza? Sim, ela costumava a fazer isto de olhos fechados, agora travou.
Que dia é o exame mesmo?
Susto do dia: E ele foi pra rehab?
Vi lá no Radiante e apaixonei:
Poster Minimalista do filme Toy Store - Fonte: http://www.kareemmagdi.com/ |
Muram de novo a história de Romeu e Julieta em Julieta Imortal. E ela está adorando a leitura.
Contas e contas e mais contas. Todas tem que ser pagas mesma?
don't panic
Douglas Adams, o escritor homenageado pelo Google (Foto: Reprodução/Google) em 08/07/2013 |
Sobre coisas que se deve ou não dizer
Ando sentindo falta de rasgar fatos sobre minha vida pessoal por aqui.Mas ainda não sei se devo ou não.
Toda vez que abro a tela de edição de postagem, parece que meu coração se esvazia e tudo que eu queria escrever se esconde...
Passando pelas férias
Desde que
voltei de viagem que estou planejando postar sobre os destinos que conheci nestas férias e acabo deixando
para o final de semana. Mas hoje, decidi colocar um pouco das metas em dia, e
eis o post.
Os dias
foram divididos entre Cabo Fio e Búzios. Sim senhores, praia. Logo eu, um ser
quem esconde do sol e ainda usa protetor fator 30, fui passar férias na praia.
Enrolei até o último segundo para fazer as malas, percorri todo o caminho desanimada,
a previsão do tempo dizia que iria chover e mesmo assim lá fui eu. Já na chegada
ao hotel fui surpreendida. A vista era linda. A paria é tão bonita, a água
azulzinha...
Praia do Forte - Cabo Frio RJ |
Se não
fosse a chuva, teria sido um primeiro dia perfeito. Mas São Pedro me deixou o
dia todo presa no hotel. No segundo dia o sol apareceu. Praia! Arrumei a bolsa:
protetor, livro e canga e lá fui eu para a areia. Claro que desisti de ficar
sentada no sol 10 minutos depois e fui caminhar na beirinha do mar. Nessa
caminhada cheguei até o forte, que da praia era visto bem ao longe. Andei
bastante. Mas vista lá de cima também compensou:
Vista do Forte da Praia do Forte - Cabo Frio RJ |
Depois foi
a vez de Búzios. A entrada não foi lá grandes coisas. A cidade tinha tudo para
ser algo assim de cidade pequena, como Lagoa Santa onde moro. Só que quando
chegamos ao centro fui surpreendida de novo.
Tudo muito organizado, limpo, conservado. Outro nível de cidade. A orla da
praia então. Perfeita! Depois de 4 horas lá cheguei à seguinte conclusão: Quero viver lá! =)
Trecho da Orla Bardot - Búzios RJ |
Além de
descobrir que não fujo a regra dos mineiros que idolatram Cabo Frio, encontrei
uma ótima época para ir à praia: agosto. Vale ressaltar também, que as duas
cidades são tão tranquilas que dá para fazer todo o passeio sozinho, sem guia,
sem medo de assaltos e, principalmente, sem se preocupar em ficar perdido.
Ah e não
precisa nem levar livros. Fui com dois e li só 20 páginas de um e a leitura
ainda aconteceu durante a viagem.
aquele do fim de tarde de domingo
Estou listando, na minha cabeça, quinze razões para não te ligar.Mas o meu coração tá listando 30 para que eu te ligue.
A batalha tá boa aqui. E o pior é que nunca apaguei nem suas fotos do seu celular, que dirá seu número...
caminhando para os trinta
Você percebe que está atingindo um estágio avançado de maturidade quando não se sensibiliza pela máxima:"ai, tou tão sozinho"
Você escuta e sai com a outra máxima:
"aham, sei."
tempo
Eis que assim de repente ela está com muito tempo livre...Eis que assim de repente ela pode decidir o que realmente que fazer da vida...
Eis que assim de repente ela anda se sentindo mais confusa do que nunca...
Breathe me in, breathe me out
Oi, meu nome é Maíra e tenho algo de que não me orgulho muito para contar:Fazem duas semanas que não paro de escutar Selena Gomez:
impressão...
Impressão minha ou este está virando um blog de domingo?Acho que a correria só está dando folga nos domingos mesmo =(
E domingo sempre traz aquela preguiça de pensar na vida... Pensar no rumo das coisas...Pensar no que foi e não devia ter sido...Pensar no que não foi e deveria ter ido... Ah Domingo!
Prossigamos!
Num tem como não falar #VerásQueFilhoTeuNãoFogeALuta
Não tem como não passar aqui para falar do momento que estamos vivendo no Brasil.Vivo parte desta história e pela primeira vez sinto que faço parte deste país!
Bonito ver o povo saindo do estado acomodado e lutando por algo.
Bonito ver que os manifestantes entregam os baderneiros.
Bonito ver que mesmo "na copa" cantamos o Hino Nacional mesmo depois que a música parou!
Praça 7 - Belo Horizonte - Fonte BH nas Ruas |
Relembrando:
Não é só pelos 0.20 centavos!
desventuras de uma motorista em formação
Daí que inteirando 12 dias que senta em um carro e roda por ai, tentado aprender algo do que o mocinho bem intencionado vai ditando já enfrentou/ou causou os seguintes problemas:
- invade a contra mão de 5 em 5 minutos
- acelera nas curvas e quase bate em árvores
- nunca se lembra de pisar na embreagem ao trocar de marcha
- não sabe a hora de passar marcha
- acha que essa história de ouvir o carro é lenda urbana
- anda pra frente e pra trás na hora de parar o carro sem freio
- sente que o mocinho respira aliviado toda vez que ela desliga o carro.
mudando de assunto.
Eu ia contar um pouco das minhas desventuras motorizadas mai li sobre coisas mais profundas lá no Radiantee e no Nuvem Passageira, e aí meus probleminhas no carro pareceram tão pequenos que desisti.Deixarei eles para uma outra hora.
CNH
aulas e provas: faculdade de novo?não, etapas para tirar carteira de habilitação.
e assim como a outra, essa também andam tomando um tempinho.
faxina virtual
Tirou parte do dia de ontem para limpar o tal do Gmail.Passou um longo tempo analisando as escritas, os marcadores, a agenda...
Limpou a caixa de spam, esvaziou a lixeira, jogou fora todas as propagandas de compra de celular novo que recebeu durante o mês...
Arrumou as ofertas de cursos, releu alguns emails técnicos do tipo "como fazer".
Jogou fora alguns e-mais marcados com "estrela", deletou outros que sentia que devia guardar. Daqueles que trazem lágrimas, que trazem um calorzinho bom, mas que não trazem a vida de volta.
Enfim, do 4625 não lidos, passou para apenas 1000 e sente que entrou na Páscoa mais renovada!
programa de domingo
Um beijo pra você que passou a tarde as voltas com o programa da receita federal tentando fazer sua declaração do imposto de renda e ainda não conseguiu!cientista
Venho por meio desta informar que no último dia 11/03/2013, esta que vos escreve foi lá pegar esse canudinho:E tudo terminou assim:
Coisa de família
Sabe aqules momentos em que acontece alguma coisa com sua família que você nunca imaginou que aconteceria e você se sente impotente e fraco por não saber como ajudar a melhoar as coisas?
Eis-nos em um deles!
Sonhei que a neve fervia
Alguém conhece a Fal lá do Drops?
Se você ainda não conhece, antes de prosseguir, vá lá no drops e leia só um pouquinho.
Bom? Rui um pouquinho?
Então, a Fal também faz litetratura e é sobre um dos livros delas que escrevo hoje: Sonhei que a neve fervia.
Só pelo título não dá pra ter nenhuma noção do conteúdo do livro. A história é a seguinte: O marido dela faleceu em 2007, e o livro mostra como foi o cotidiano dela durante esse tempo. Triste? Sim, um bocado. Mas a vida é meio triste. Infelizmente temos que conviver com a tristeza e a Fal escreve para continuar...
O livro é composto por um monte de pequenos textos, textos íntimos, profundos, rasos, leves, cotidianos, um relato no mesmo estilo delicioso “Fal do drops”.Dá para rir, dá para chorar, mas para rir do que para chorar. Dei boas gargalhadas no trajeto BH/Lagoa Santa.
Durante a leitura dá uma vontade de ligar pra Fal, de dizer: “Nós tamus aqui!” Dá também uma esperança de que amores verdadeiros são reais: um amor, uma cumplicidade, uma vida a dois cheias de delícias. Dá vontade de ter um amor desses.
E os relatos dos e-mails? Os picotes de conversas por menssenger? Vê-la cercada de amigos daquele jeito bate uma vontade de participar daquilo!
Em fim, a leitura é deliciosa....
Olha uma amostra genial do que tem no livro:
"Minha mãe tem um lance esquisito com telefones tocando: ela atende. Meio da refeição, meio do filme, conversa, aflição pra fazer xixi, nada detém minha mãe ou a impede de, neuroticamente, tirar aquela porra do gancho e mandar um “Oláááá!” (sim, ela atende o telefone assim). Não passa pela cabeça dela deixar aquele treco tocar até derreter. Oh, não, jamais. Ela tem que atender, é mais forte que ela. Eu? Pufffff. Na grande maioria das vezes, nem sei onde o telefone está. E não, nem me dou ao trabalho de olhar quem é no visorzim cagueta. Não quero atender. Quando eu estou ocupada, quando eu não estou ocupada, de noite, de dia, o fixo, o celular, o dos outros, no meio do trânsito, eu não quero atender. Nunca, ninguém. Não quero falar no telefone. Não quero falar. Simples assim"
sobre vontades
Faz um calorão por estas terras e eu ando com vontade de sopa e tody quente.Meus neurônios não andam bem
sobre conversas com mulheres
Foi em um episódio de Friends que me deparei com a situação pela primeira vez: um grupinho de amigas se cumprimentando com pulinhos e gritinhos. Pânico! Como assim? Para que aquilo tudo, um abraço, um "senti saudades" seria suficiente, não? Aparentemente não, era necessário gritar e pular para demonstrar a empolgação do encontro.
Claro que percebi que não me adaptava. Minha primeira reação foi vergonha. Vergonha? Sim, senhores e senhoras Vergonha das outras pessoas que estariam ao redor assistindo aquela cena que a meu ver era mais do que cômica. Depois veio a certeza de que eu não daria os pulinhos de empolgação e muito menos gritaria estericamente como elas.
Depois desta cena, comecei a presenciar outras que sempre acabavam com a mesma conclusão: "Gente, eu não dou conta de reagir assim!" E aí começou o problema: estou quase sempre fora das rodinhas das conversas femininas. Claro que há o aspecto vergonha de chegar lá no meio e dissecar fatos do meu cotidiano e tudo mais, só que o que mais me impede de participar é:Não tenho a menor paciência para a maioria dos assuntos tratados.
Bom, lendo assim parece cruel. Mas é mais ou menos isso mesmo. Não entendo como um simples elogio a um prato do almoço chega ao cardápio de casamento de uma das presentes. Aliás, qualquer assunto leva ao casamento, mas isso é outra história...Aí, qualquer coisa com mais de três mulheres presentes eu tento escapar. Esse escape nunca foi um problema já que eu sou uma no meio de muitos, fiz computação, trabalho com sete homens e, minha turma de inglês, onde tenho a chance de conviver com mais mulheres, quase nuca tem tempo para conversar.
"Então você está livre para continuar escapando" - Pensará você que lê este texto. Ledo engano! Não sei se já comentei por aqui, mas meu supervisor imediato é uma mulher. Até aí tudo bem, uma é totalmente suportável. Daí que por uma promoção, ela está virando uma das diretoras da empresa e claro, alguém teria que substituí-la. Quem? Outra mulher.
"Duas você já disse que são suportáveis. Seu problema é quando juntam três." - Conclui você leitor. E é claro, se engana mais uma vez induzido por mim: a nova vale por umas três. OU talvez as duas juntas sejam equivalentes a uma turma. E meu pesadelo está de volta: dia desses, por exemplo, fiquei fazendo cara de interessada em uma bela discussão sobre a fivela dourada da minha sapatilha. E claro, entrei muda e permaneci calada.
Tem uma trava na minha cabeça que não me deixa ficar interessada na conversa e esta mesma trava me impede de desenvolver conversas com mulheres e acabo levando a fama de esnobe. Ruim ne?
E agora? Como destruir esta trava e conversar animadamente sobre meus brincos novos?
Dias longos...
Acabou a
faculdade!
Ainda que
seja com esse mantra na cabeça que ela inicia seu dia, as coisas não tem sido
tão tranquilas quanto achou que seriam.
A coisa
toda começa as 4:50 da manhã. Ainda com o dia parecendo noite, tudo escuro. O
banho é cronometrado, não dá pra passar um segundinho a mais, ou vai ficar sem
café. E por falar nele, ele vem em seguida, termina de visualizar de a roupa
separada no dia anterior combinou mesmo.
O café vem queimando, ou como diriam meus conterrâneos pelando, é
acrescido de leite e achocolatado, engolido as pressas enquanto o escapulário e
o brinco são colocados fechando a arrumação. Segue aquele recurso rápido de
maquiagem leve e perfume de cotidiano.
Caminha dez
minutos até o ponto do ônibus e lá, veste a blusa de frio, ainda que seja
verão. O trajeto no ônibus, algo em torno de uma hora, é gasto ouvindo música e
congelando no ar condicionado. A seleção da trilha sonora é aleatória, hoje,
por exemplo foi dia do áudio do show da senhorita Joss Stone no último rock in
rio.
Desembarque
em Belo Horizonte se dá por volta das sete, meia hora para leitura antes de
pegar outro ônibus direto para o escritório. No trabalho as coisas continuam na
mesma. Muita coisa para fazer, muita dor de cabeça para curar, muita esforço
para pouco salário, como quase todo brasileiro.
A hora da
saída é hora de nova correria, claro que ainda enfrenta as pessoas supre
educadas no ônibus. Como diria seu colega de trabalho: "nesse país não há
terremoto, não há furação, mas há um povinho que consegue fazer tudo isso sem
se esforçar muito." Um ônibus até a rodoviária e outro para Lagoa Santa.
Trânsito! A
viagem tem durado quase duas horas, mas a paciência dela não. Lê, ouve música,
joga um joguinho no celular, verifica o Facebook, responde e-mail e ainda tem
trânsito. Reza com o dia em que conseguirá dormir no ônibus.
Em casa já
tá quase na hora do jornal. Só terminar de arrumar o lanche que ele começa. Mas
e a paciência para assistir? Passa longe. O chuveiro chama bem mais alto. E
todo dia ela entra pro banho com a ideia:
"termino o banho, corro, arrumo um post pro blog e estudo (Android
ou inglês)".
Termina o
banho, arruma as coisas para o dia seguinte e cadê o ânimo pras ideias do
banho? Foi-se pelo ralo junto com a água. Acaba por se deitar na cama e
assistir o resto do filme que a irmã começou a ver e dorme bem antes dele
terminar.
Sobre não ter aquela música
Essa semana ando lamentando profundamente não ter músicas da Elis Regina no celular...
Sobre a vida em Lagoa Santa
Passado quase um mês de vida por aqui, é hora de fazer um balanço sobre algumas peculiaridades:
Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa: Lagoa Santa tem trânsito intenso. Principalmente nos finais de semana.
As loja, ao contrário do que eu pensava, não vendem produtos tão mais caros do que em Belo Horizonte, mas mesmo assim, o custo de vida é mais alto.
O cinema tem estreias umas duas semanas depois da estreia na capital, mas é bem mais vazio do que por lá.
Os pedestre não se incomodam muito em sair da rua quando um carro se aproxima deles. Só saem após o som da buzina, ou quando veem que o veículo já está muuuito perto.
Não há shopping center!
A lei que proíbe a distribuição de sacolas de plástico em supermercado não chegou por aqui. Assim, é possível descer o ônibus e fazer compras ou aproveitar aquela oferta quando se está só de passagem.
As pessoas são mais bem humoradas e gentis!
E a principal:
Não importa se você nunca viu determinada pessoa, ela vai chegar, dizer o nome de uns 10 parentes seu e ainda afirmar que você é idêntico ao mais improvável deles.
Pensamento do dia de reis
Sei que foi ontem, mai ainda estou com essa ideia fixa na cabeça:
Acho triste desmontar presépio, árvore de natal e outros apetrechos natalinos.
Por mim, eles ficariam decorando o ano todo.
Assinar:
Postagens
(
Atom
)
Nenhum comentário :
Postar um comentário