Chuva
Manhã chuvosa
Calça molhada até os joelhos
Janela embaçada
Espiros
Princípio de resfriado
E ainda são só nove horas....
Que saudades da minha cama quentinha!
Escorreguei da cama com vontade de ouvir música hoje e por estar sitiada em uma casa que não é a minha, tive que guardar a vontade para depois. Até tentei conseguir alguma musiquinha por lá mesmo, mas os cd's não me diziam nada. Então, o jeito foi esperar.
É a primeira vez que esqueço os fones em casa. Carrego-os desde os doze anos, já passei por walkman, discman, rádios do paraguai, mp3, mp4 e agora sou adepta ao celular com mp3. Sempre tenho uma trilha sonora para meus dias, gasto horas escolhendo músicas para ocupar aqueles 128 megabytes do cartão de memória, e aí escuto todos os dias o repertório montado até enjooar. Então recomeça a trajetória: montar novo repertótio e escutar até a exaustão.
O mais estranho é que, á uns dias atrás, não sentia nenhuma vontade de escutar música. Gastei todo o período de viagens de ônibus lendo. Li...Li...Li. Nem lembrava dos fones esquecidos no cantinho da bolsa. Já essa semana, os livros, que estão na bolsa, não estão atraindo minha atenção e, toda hora, lamento a falta dos fones. Já até cogitei a hipótese de comprar novos fones. Mas a indecisão ainda está falseando essa hipótese.
Sem os fones, só me resta escutar música no trabalho. Aí, enfrento outro problema: minhas músicas queridas não estão aqui. Passo horas pacientemente esperando gostar dos cd's emprestados: escuto uma música, duas, três, ligo o rádio... Mas não tenho sucesso. Deixei de ouvir rádio aos 17 e não consigo recuperar esse hábito.
Então, continuo com a mesma vontadade de quando levantei. Minhas músicas, meus fones... Vou riscar na folhinha os dias que ainda faltam para o fim-de-semana.
Querer que o dia finde é o desejo de dez entre dez pessoas logo na segunda.
Aparentemente o dia passará arrastado, tudo é mais lento do que o de custume.
Os olhos ainda guardam o cansaço do fim-de-semana, recusam-se a continuar abertos...
Ao segurar a xícara de café, as mãos protestam... elas sabem que esse será o antídoto.
Igonrando os sinas, o cérebro manda o comando, as mãos levam o líquido à boca. E em pouco tempo o corpo ganha um novo estado. Estado que pouco a pouco vai decaindo...decaindo...até que o sono volte a tomar conta. Aí é hora de uma nova xícara.
Generosas doses de café à todos.
Inferno astral???
O período conhecido popularmente como "Inferno Astral" é o mês que antecede o aniversário de alguém. Nesta época, muitas pessoas acreditam viver momentos de angústia, depressão ou até mesmo azar, atribuindo as turbulências a alguma configuração astrológica misteriosa.
Nessa última semana, a minha única vontade e de ficar deitada na minha cama debaixo das cobertas. Só queria levantar pra ganhar colo da minha mãe...
Princípio de depressão, esgotamento físico...até mesmo mental!
Será que amanha, já que é o dia do meu aniversário e fim dessa época, isso passa??
Será que amanha, já que é o dia do meu aniversário e fim dessa época, isso passa??
Desde que entrei nessa 'empresa' onde trabalho, que escuto música o dia inteiro. O povo aqui usa fones o tempo todo. Geralmente a comunicação é feita pelo messenger, pipocam mensagens instantâneas na tela o tempo todo. Chega a ser engraçado: as pessoas riem olhando para o próprio monitor, mexem a cabeça como se estivessem em uma pista de dança. E o PC é ocupado com muuuuita música. Estão até pensando em montar um servidor de música para descarregar os PC's.
E por falar em ouvir música, não sei o que está acontecendo comigo, mas tem umas duas semanas que não toco nos meus fones daqui do trabalho. Só hoje, por que estou desanimada ao extremo é que coloquei-os. Liguei um cd da Norah e estou tentando acompanhar. Dizem que fica mais fácil depois que vc já conhece o conteúdo da letra, mas hoje não consigo me concentrar não.
Ela canta, a música toca e eu nem percebo. Já se passaram duas canções e eu não notei.
O que aconteceu comigo?
E por falar em ouvir música, não sei o que está acontecendo comigo, mas tem umas duas semanas que não toco nos meus fones daqui do trabalho. Só hoje, por que estou desanimada ao extremo é que coloquei-os. Liguei um cd da Norah e estou tentando acompanhar. Dizem que fica mais fácil depois que vc já conhece o conteúdo da letra, mas hoje não consigo me concentrar não.
Ela canta, a música toca e eu nem percebo. Já se passaram duas canções e eu não notei.
O que aconteceu comigo?
No meio do tédio da tarde de ontem, peguei o celular e disquei para o garoto de olhos azuis:
- Oi!
- O que vais fazer no fim-de-tarde?
- Vou pra academia uai?
- Qual a chance de sairmos?
- Mínima!
Cancelei a chamada. Custumo perdê-lo para a academia sempre. Só que dessa vez ele não sairia vitoriso: Sairei sozinha então, pensei esboçando um pequenho sorriso.
Cinco da tarde, sai eu em busca de qualquer coisa a me distrair. Atravesso o viaduto e estou no centro da cidade. Boa hora para testar meu novo senso de observação que anda demasiadamente aguçado: pessoas, carros, pessoas, ônibus, lojas, pessoas dentro dos ônibus, pessoas dentro dos carros, pessoas dentro das lojas. O jeito é me juntar à multidão. Ligo meus radares e vou seguinto a onda humana. Ando sem rumo, olhando os prédios, os letreiros da lojas, e quando me lembro, o rosto das pessoas.
Eis que uma das milhares de promoções chama minha atenção: entro na loja, as cores vivas do verão chocam minhas vistas. Trafego entre blusas estendidas a esmo por lá e por cá. E como boa representante do sexo feminino, vejo o artigo que me interessa. Tenho que ser rápida, alguém pode se interessar por ele também. Aperto o passo, mantenho o olhar vago e ando em direção à peça: uma blusa branca. Limpa. Impecável. Sem estampas. Pura. Confiro o tamanho. Sorte! É minha.
Saio da loja com o estômago em protesto. Opções de lanche não faltam, percorro o quarteirão eleminando uma a uma e descido: pasteis com suco de abacaxi. Findo a pequena refeição em minutos. Hora de ir pra casa. Ônibus. Ponto. Casa.
O telefone toca:
-Oi!
-Onde quer ir? - questiona o garoto de olhos azuis.
-Lugar nenhum. Eu já fui!
Vinte para as onze da manha, começa a pensar no almoço. Reve a comida preparada ontem. Sente o gosto da cada parte. Saboreia. Falta sal. Sempre falta sal, é uma espece de marca sua. Não consegue se livrar dela. Relembra que foi generosa ao adicionar sal, vê a poeira salina adentrando na água, o legume subindo devido ao fervor da água. O cheiro exalando pela casa. Vê a outra panela recebendo o óleo, o fritar do alimento, a adição da água o inchou. A cor não era muito agradável. A prima a alertou para o gosto insosso. Ignorou. Picou a verdura, organizou a vasilha.
Vários odores misturados a enjova. Abriu a janela, a corrente de ar entrou. Outra corrente de ar toma a sala. Não tem a menor idéia do porque do ar-condiciondado está desligado. Liga-lo é a primeira coisa que os garotos da sala fazem. Voltou para o monitor. A garrafa d'água ofuscou sua visão. Ela ainda é o seu consolo para a hora que antecede a refeição. Abriu-a deixou a garganta ser inundada. Que gosto mesmo tem a água? Gosto de água, respondeu-lhe a mente.
O telefone toca. Raciocínio interrupto. O almoço que espere, o dever a chama.
Conversa pelo mensseger:
Eu: Ah, agora tenho um blog!Ele: Você? Um blog? Por quê?
Eu: Não sei ao certo, ainda mais porque já desmanchei 3
Ele: E o que te faz pensar que esse vai durar?
Eu: Mas eu não penso isso. Aliás, não penso em nada.
Ele: Sei! Você pensa em tudo, salvo o nada.
Eu: Ainda que o nada seja tudo?
Ele: Quase.
Pausa...
Ele: Mais e aí, como estão os comentários? Muita polêmica?
Eu: Não, nem mesmo tenho comentários. Tenho visitantes anônimos.
Ele: Iguais a você ao visitar outros blogs?
Eu: Examente.
Ele: Mas como tá o blog?
Eu: Bom, ele está lá: posso escrever qualquer coisa. Fazer dele um diário íntimo. Ninguém diz nada mesmo.
Ele: hehehe, faça isso mesmo. Só assim consigo desvendar seus segredos.
Eu: Será que é mesmo necessário?
Ele: OFF.
Porque quando a conversa flui, as pessoas escapam pela tangente???
:( !
O livro que rouba horas da menina
Minhas horas de folga estão sendo consumidas por uma narrativa leve. Nas páginas do livro, a contrução da trama me trancou. A tragetória da Robadoura contada pela própria morte é empolgante. A forma coma as cores dos ambiente são descritas me fascina....
Mas acho que não terá final feliz... É ler para crer!
"Começou a andar na direção oposta. Quando Rudy a alcançou, ela diminuiu um pouco o passo, na vã esperança de enxergar comum pouco mais de clareza. Afinal, a culpa já estava presente. Era úmida. A semente já desabrochava numa flor de folhas escuras. Ela ponderou se realmente conseguiria levar aquilo a cabo. Num cruzamento, parou."
O pânico da Re-matrícula
Penúltimo dia para re-matrícula na faculdade. Boleto para pagamento da taxa quitado. Sistema congestionado. Após longa espera, acusa dívida da taxa de matrícula: Pânico!!!O que fazer? Sentar, ficar calma e esperar não é uma opção para mim. A tecla F5 sofre com minha ansiedade: é precionada quase que de minuto a minuto. Rsultado: ainda é em vão.
Esperar?? Não consigo, impaciência sempre foi minha companheira e devo à ela aguns pequenos erros ao longo da estrada.
Olho pro canto direito da tela. Ainda não são duas horas. Aposto como esses 10 minutos passaram arrastados, sugando minha tranquilidade, plantando em mim a semente do desespero. Em 10 minutos uma árvore vinga? Estarei tomada por pequenos galhos de desespero??
Outra pressão na tecla citada aí em cima. Nova demora. Mesma acusação.
Pânico!!! Será que meu destino é ficar sem vaga para o próximo semestre?
Segunda. Sono. Chuva. Vento. Cabelos molhados, nariz irritado, olhos vermelhos. Dia de recordar o fim-de-semana, de lamentar o toque do despertador, de contar todos os minutinhos arrastados das horas compridas e impassáveis.
A janela embaçada pelo ar condicionado, ainda indica uma manhã chuvosa. O fone de ouvidos toca uma música estranha. Quem será o cantor?? Não está animada à uma pesquisa logo cedo.
Total de atividades para hoje: 12. Horas disponíveis: 7. Será que cumprirá o esperado?
Olhos ainda vermelhos, sofrem com a luz do monitor. A alergia resolveu atacar. Tomar chá quente. A idéia lhe parece tentadora. Veste o casaco, apesar da temperatura amena, é frienta; chega a tremer. Dirige-se à cozinha. Com a xícara nas mãos. Mentaliza pedidos de um dia calmo e ráido.
O pássaro na janela do préido vizinho, parece concordar com o pedido e canta uma canção.
Levantar às 5 da matina é tão... tão... um algo indefinido: hoje, desperta um pouquinho antes desse horário, tive que fazer um imenso erforço para conseguir ligar o chuveiro. E ainda ganhei um roxo de presente. Em compensação, conseguir chegar cedo no trabalho, ganhei disposição para enfrentar o novo dia. Aquele soninho que é meu companhei de cada dia, hoje, tirou férias...
Às 7 horas, de café da manhã tomado, caminhei pelo centro . Nada de correrias para me pentear, tomar café, arrumar as tralhas. Tive todo tempo do mundo.
Como as pessoas correm! Como eu corro! Descobri detalhes que nunca iria sequer sonhar: nome dos prédios que passo em frente todo dia, tempo de sinais que sempre avanço, rostos de pessoas que vejo todos os dia e nunca tinha reparado. Não ter que olhar pro relógio com aquela sensação de atraso é perfeito. Observar a multidão em pânico, o caos do trânsito, o ambiente matinal e se ver fora dele é quase um sonho...
O mais legal desse despertar repentino foi ver o sol nascer. Lamentei muuuuito não ter em mãos uma câmera: daria uma excelente foto, e eu não teria que procurar uma imagem para publicar. Se bem que hoje, eu não vou procurar um por-do-sol pra postar. (ou vou??)
Talvez eu adote esse novo horário para despertar... Será que essa decisão sobreviverá os dias de universidade?
Mistério....
Limpo à sua espera
2 º dia do ano. Dia de voltar para a vida normal. Juntar todas as promessas feitas no momento da queima de fogos, colocar em um saquinho, jogar nas costas e se preparar, para que na hora certa, possa abrir o saquinho e cumprir as promessas. Simples?!
Inauguro o novo ano limpa. Sem saquinho de promessas. Motivo? Não sei, talvez seja por que já tenho uma sacolinha com sonhos nas mãos, e carregar muito peso é prejudicial, dizem os ortopedistas de plantão. Para não prejudicar minhas articulações, esse ano só quero atravessar os dois semestres que me esperam sem passar perto das substitutivas e especiais. E se não pesar muito, quero ainda um beijo no fim da tarde de domingo e uma canção na segunda feira. Uma blusa de lã confiscada no inverno e um jato de àgua fria nas noites quentes de verão. Um passeio no outono e outro na primavera para ver as folhas e flores e quem sabe, sentir uma brisa no rosto.
Pretendo não cobrar tanto da vida, dar mais valor as coisas que já conquistei e as pessoas ao meu redor, e sobretudo aproveitar mais meu tempo. Como?? Estou aberta a sugestões....
Uma vez, em uma passagem de ano atrás, vi um anúncio que marcou minha forma de enxergar os novos anos. Era um quadro branco em um outdoor e no outdoor do lado dizia: "O novo ano está em branco. Pinte um belo quadro!". Então, agora, em cada ano que começa, a única promessa que faço é a de pintar um belo quadro.
E como já estamos no segundo dia do ano, vou ali comprar pinceis e tintas....
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