Vinte para as onze da manha, começa a pensar no almoço. Reve a comida preparada ontem. Sente o gosto da cada parte. Saboreia. Falta sal. Sempre falta sal, é uma espece de marca sua. Não consegue se livrar dela. Relembra que foi generosa ao adicionar sal, vê a poeira salina adentrando na água, o legume subindo devido ao fervor da água. O cheiro exalando pela casa. Vê a outra panela recebendo o óleo, o fritar do alimento, a adição da água o inchou. A cor não era muito agradável. A prima a alertou para o gosto insosso. Ignorou. Picou a verdura, organizou a vasilha.
Vários odores misturados a enjova. Abriu a janela, a corrente de ar entrou. Outra corrente de ar toma a sala. Não tem a menor idéia do porque do ar-condiciondado está desligado. Liga-lo é a primeira coisa que os garotos da sala fazem. Voltou para o monitor. A garrafa d'água ofuscou sua visão. Ela ainda é o seu consolo para a hora que antecede a refeição. Abriu-a deixou a garganta ser inundada. Que gosto mesmo tem a água? Gosto de água, respondeu-lhe a mente.
O telefone toca. Raciocínio interrupto. O almoço que espere, o dever a chama.
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