Príncipios de conversa são sempre complicados, nunca sabemos ao certo o assunto a ser escolhido, nem o tom a ser utilizado e muito menos ainda, a postura a ser assumida. E o pior é que, quando tomamos a iniciativa de uma 'primeira conversa' estamos interessados em prosseguir com a comunicação, montar uma coleção de fatos sobre a vida da pessoa para que num futuro próximo estejamos ligados por alguns gostos em comum, ou quem sabe, por opniões semelhantes.
O "Oi, tudo bem?" é um bom principiante, mas não causa efeito. Ao utiliza-lo, corre-se o risco que o interlocutor responda somente um "tudo" seco e caia no silêncio, e ressucitar uma conversa morta é uma missão bíblica.
Já o "Quantas horas?" seja a ser pior, eu por exemplo, respodo somente a questão e volto para onde estava antes da interrupção.
Um que sempre funciona para conversar com colegas de classe é: "Qual a próxima aula?", porque sempre tem algo a ser comentado sobre a tal aula. Das idéias que você teve para dar prosseguimento ao assunto, a mais segura é falar mal daquele professor. O assunto engrena e quando você assustar, já estarão contando histórias da infância de um para outro e vice-versa.
Mas como abordar uma pessoa que entra no mesmo ônibus que você? Todos os dias, você assiste a mesma cena: cabelos molhados, cheiro de loção pós-barba, camisa fechada até o colarinho servindo de base para a gravata, livro na mão. Mão que é estendida ao cobrador para lhe entregar a passagem, e em seguida, é pousada no metal frio do ônibus. E lá ela permanesse até a chegada do seu destino.
Mesmo que você não saiba se é proposital, essa pessoa sempre para ao lado do banco que você ocupa. E por isso, você passa o resto da viagem com os olhos escondidos nas páginas daquele livro que jogou propositalmente na bolsa no início da semana. Nem sabe ainda a idéia central do livro, uma vez que passa todo o trajeto tentando espremer da mente uma idéia para uma primeira conversa e quando assusta, já está na hora da pessoa descer. Outra oportunidade perdida.
Ainda bem que o ano está no começo, e você tem tempo para pensar em algo para que seu interlocutor se torne uma pessoa íntima.
O "Oi, tudo bem?" é um bom principiante, mas não causa efeito. Ao utiliza-lo, corre-se o risco que o interlocutor responda somente um "tudo" seco e caia no silêncio, e ressucitar uma conversa morta é uma missão bíblica.
Já o "Quantas horas?" seja a ser pior, eu por exemplo, respodo somente a questão e volto para onde estava antes da interrupção.
Um que sempre funciona para conversar com colegas de classe é: "Qual a próxima aula?", porque sempre tem algo a ser comentado sobre a tal aula. Das idéias que você teve para dar prosseguimento ao assunto, a mais segura é falar mal daquele professor. O assunto engrena e quando você assustar, já estarão contando histórias da infância de um para outro e vice-versa.
Mas como abordar uma pessoa que entra no mesmo ônibus que você? Todos os dias, você assiste a mesma cena: cabelos molhados, cheiro de loção pós-barba, camisa fechada até o colarinho servindo de base para a gravata, livro na mão. Mão que é estendida ao cobrador para lhe entregar a passagem, e em seguida, é pousada no metal frio do ônibus. E lá ela permanesse até a chegada do seu destino.
Mesmo que você não saiba se é proposital, essa pessoa sempre para ao lado do banco que você ocupa. E por isso, você passa o resto da viagem com os olhos escondidos nas páginas daquele livro que jogou propositalmente na bolsa no início da semana. Nem sabe ainda a idéia central do livro, uma vez que passa todo o trajeto tentando espremer da mente uma idéia para uma primeira conversa e quando assusta, já está na hora da pessoa descer. Outra oportunidade perdida.
Ainda bem que o ano está no começo, e você tem tempo para pensar em algo para que seu interlocutor se torne uma pessoa íntima.
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Um comentário :
Puxar conversar e sempre bom, melhor ainda quando reciproca. Faz assim leva o livro como sempre, deixe o cair perto do interlocutor, aguarde alguns segundos a tua reação... rsrsrs
Se pegar o livro e te devolver, agradeça muito sorridente, puxe assunto, se não apanhar o livro ai e outra historia... beijosss amiga.
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